Luan é ouvido novamente em Livramento e revela detalhes dos crimes cometidos na cidade
Indiciado seguiu da Penitenciária até a 1ª Delegacia de Polícia sob forte aparato policial, na tarde de ontem
Matou por dinheiro. Esta foi a explicação dada pelo acusado de ter cometido o triplo latrocínio em Livramento, e as outras três mortes em Porto Alegre.
Por volta das 15h20, quatro viaturas policiais, em um forte aparato de segurança, chegaram à Penitenciária Estadual de Segurança Média da cidade, com o objetivo de transportar Luan Barcelos da Silva, de 21 anos, para ser ouvido pelos delegados Eduardo Sant’Anna Finn e Roger Bittencourt Tavares, na 1ª Delegacia de Polícia, localizada na rua Silveira Martins.
O indiciado chegou ao destino por volta das 15h40, e foi recebido por inúmeros fotógrafos, repórteres e curiosos, que se aglomeraram em frente à delegacia. Luan, assim que percebeu que seria fotografado e filmado, tentou ao máximo esconder o rosto, em uma tentativa de se preservar.
A oitiva ocorreu na presença de dois advogados, que foram nomeados através da Subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB/RS, para acompanhar o indiciado, que ainda não havia constituído um defensor.
Conforme o delegado Finn, Luan se manteve calmo e respondeu a todos os questionamentos. “Ele não mudou nada de sua declaração inicial, e ainda deu detalhes dos crimes”, destacou o delegado regional.
A saída do acusado da Delegacia, por volta das 17h30, foi ainda mais tumultuada que a chegada. Pois quando o aparato policial começou a ser formado novamente, o número de pessoas aumentou e a Polícia, inclusive, enfrentou certa dificuldade para conseguir retirar o comboio do local, pelo trânsito lento da rua Silveira Martins. Enquanto Luan estava sendo conduzido para a viatura policial, ouviam-se ao fundo gritos, como “assassino”. Novamente, o indiciado encobriu o rosto, já que esta teria sido uma de suas exigências.