Defensora Pública há dez anos atuando na cidade, Sabrina Nassif avalia os dois meses da nova sede

Titular da 1ª Defensoria Pública de Sant’Ana do Livramento, em local inaugurado em fevereiro, falou sobre as novas condições de trabalho e atendimento

A Defensora Pública Sabrina Nassif avaliou os primeiros dois meses da nova sede da 1ª Defensoria em Livramento

Dois meses e três dias de muito trabalho, horas e mais horas de atenção permanente, processos, análises, e a preparação para a defesa. Dois meses e três dias após a instalação da 1ª Defensoria Pública em Sant’Ana do Livramento, passando o município a contar com dois espaços distintos, a Defensora Sabrina Nassif recebeu a reportagem do jornal A Plateia para uma breve avaliação do atual momento e do reflexo da mudança de local para o atendimento à comunidade.

Com a demanda crescente e números assustadores, Sabrina Nassif diz que, primeiramente, a grande mudança ficou por conta da privacidade maior que as pessoas passam a ter quando buscam orientação na sede da 1ª Defensoria Pública, ou até mesmo quando precisam tecer relatos sobre fatos que devem ser devidamente apurados.

Há dez anos em Sant’Ana do Livramento, Sabrina Nassif atua na cidade em conjunto com a Defensora Pública Luciana Badra, atendendo as demandas da comunidade. “Com essa estrutura, o que melhorou, com certeza, foi o atendimento ao público, que agora tem mais privacidade. Também podemos atender mais gente ao mesmo tempo, já que aqui são seis mesas para atendimento ao público, o que permite mais agilidade e rotatividade. Foi dada mais visibilidade para a Defensoria e as pessoas passaram a utilizá-la, embora a demanda já viesse crescendo continuamente”, relatou a titular da 1ª Defensoria Pública.

Ela contou que a demanda maior, via de regra, ainda é de questões familiares e criminais. “Cabe salientar, ainda, que as questões que mais surgem aqui estão relacionadas à saúde. Esta ainda é a grande demanda, com internações, medicamentos, internações para desintoxicação, e etc.. A demanda é bastante alta”, relatou.

Com base na afirmação, Sabrina Nassif frisou que a cidade possui um problema severo relacionado às questões de saúde. “Com certeza, o empobrecimento da população está relacionado ao crescimento da demanda nesta área. Há dez anos, uma Defensora Pública dava conta tranquilamente. Hoje, somos duas Defensoras, com a Drª Luciana na 2ª Defensoria, e a demanda aumentou de tal maneira, que estamos sobrecarregadas”, frisou ela, ao destacar que, em média, durante a semana, somente na sua Defensoria, são cerca de 62 atendimentos.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.