Encontro de Delegados da Polícia Federal encerra neste sábado

O evento cumpre importante papel, ao oferecer espaço para debates, possibilitando ampliar a integração não somente da classe, mas também órgãos da área de segurança e da justiça

O encontro reuniu, na abertura, autoridades federais, estaduais, municipais e internacionais

O diretor regional da Associação dos Delegados de Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Sérgio Eduardo Busato, definiu como uma maratona de reflexões o III Encontro de Delegados da Polícia Federal, que encerra neste sábado (6), na Casa do Advogado-Subseção da OAB/RS, em Livramento. O encontro, que reuniu, na abertura, autoridades federais, estaduais, municipais e internacionais, está debatendo questões de segurança pública, especialmente aquelas pertinentes à atuação dos delegados da Polícia Federal em sua rotina de trabalho.

Para o presidente nacional da ADPF, Marcos Leôncio Ribeiro, o evento cumpre importante papel, ao oferecer espaço para debates, possibilitando ampliar a integração não somente da classe, mas também a cooperação entre todos os órgãos da área de segurança e da justiça.

O vice-prefeito da cidade, Eduardo Olivera, manifestou a satisfação do município em receber o evento, e destacou a integração existente entre a administração municipal de Livramento e a intendência da cidade vizinha, Rivera.

O Comandante Geral da Brigada Militar, Fábio Fernandes, que representou o governador Tarso Genro no encontro, lembrou que o mesmo, quando foi ministro da Justiça, trabalhou pela valorização da Polícia Federal e de seu quadro de servidores. Disse, ainda, que é importante buscar caminhos mais eficazes para as ações de segurança pública, a fim de construir mecanismos que possam melhorar a qualidade de vida da população.

Já o delegado Chefe da Polícia Federal em Sant’Ana do Livramento, Alessandro Maciel Lopes, destacou a importância do evento para o município e para a Fronteira, considerando que a oportunidade de integração e a parceria das atuações policiais representarão melhor qualidade de serviço. 

Crimes fronteiriços

Ao abordar o princípio da insignificância penal, aplicada aos crimes fronteiriços, o juiz federal Belmiro Krieger afirmou que, muitas vezes, não é possível aplicar a insignificância de um delito considerando apenas o valor econômico do crime. É preciso avaliar as consequências do uso lesivo do material. “Não se pode analisar um crime apenas pelo não recolhimento de tributos. É necessário verificar a lesividade do material contrabandeado. Ele acrescenta que, “um cartucho de balas pode ser adquirido por apenas 15 dólares, entretanto, apesar do pequeno valor, pode representar uma tragédia, matando muitas pessoas”.

O juiz penal de Rivera, Marcos Seijas, fez um breve histórico da legislação sobre a lavagem de dinheiro no mundo e seus reflexos na justiça do Uruguai. 

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.