Cerca de 400 servidores ficaram em frente ao Palácio Piratini, centro de Porto Alegre, e pleitearam por recomposição salarial e reconhecimento do trabalho da categoria

Assessores jurídicos e agentes administrativos da 6ª Regional da Procuradoria-Geral do RS realizaram uma paralisação parcial dos serviços, nesta segunda-feira (1º de abril), em Livramento. A mobilização teve como base outra, realizada pelo sindicato dos Servidores da Procuradoria-Geral do Estado do RS, que realizou uma assembleia na Praça Matriz, em Porto Alegre, tendo como pauta reivindicatória o reajuste salarial da categoria dos servidores, cuja defasagem é de mais de 26% em relação às perdas do período inflacionário. Conforme os grevistas, o Estado ofereceu apenas 6%, número que o sindicato não teria aceitado como reajuste final.

 Sindical

Conforme o próprio sindicato, o SindisPGE teve a sua maior assembleia geral: “A intransigência do Governo empurra o servidor em direção à greve”. A afirmação foi feita pelo diretor do Sindicato dos Servidores da Procuradoria-Geral do RS (SindisPGE), Cícero Ulkowski Correa Filho, durante a manifestação de cerca 400 servidores realizada hoje, em frente ao Palácio Piratini, centro de Porto Alegre, que pleiteia por recomposição salarial e reconhecimento do trabalho da categoria. 

Negociações 

Ainda pela manhã, a presidente e dois diretores do Sindicato foram recebidos novamente pelo Codipe (Comitê de Diálogo Permanente) e representantes do Gabinete da PGE. O grupo manteve o mesmo índice oferecido anteriormente, de 6%, dividido em duas parcelas, quando a categoria tenta negociar perdas equivalentes a 26,42%. A partir de então, a diretoria do SindisPGE, com o apoio da categoria, decidiu que não reconhece mais o gabinete da PGE como interlocutor das negociações. Servidores vestidos de preto, ao fim de seis horas de protesto, deliberaram pela intensificação da mobilização com possível adesão à greve.

Os servidores da PGE são a única categoria que não recebeu reajuste do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Se não valorizar a PGE vai parar”, foi um dos gritos de ordem dos servidores da PGE.

Em Livramento, grupo composto por cerca de 12 servidores vestiu preto para apoiar o protesto realizado em todo o Estado.

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