Potencialidades da pecuária familiar são focadas em reunião das regionais
A pecuária familiar de corte foi o tema de uma reunião realizada no escritório regional da Emater/RS-Ascar de Bagé – Regional, à qual está vinculado o escritório de Sant’Ana do Livramento. O encontro contou com a participação do diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, e de sua equipe técnica, além de representantes de quatro regionais da Instituição: Pelotas, Porto Alegre, Caxias do Sul e Bagé. Durante a reunião, os assistentes técnicos regionais da Emater/RS-Ascar de Bagé, Cláudio Ribeiro e Fábio Schlick, fizeram a apresentação do panorama e das potencialidades da pecuária familiar no Estado e, especificamente, na Região da Campanha.
Ambos demonstraram a importância da utilização do campo nativo como ferramenta de diferenciação da carne produzida aqui. “Precisamos potencializar este recurso natural. O Bioma Pampa nos diferencia. O produto oriundo do campo nativo daqui não se faz em nenhum outro lugar do mundo”, disse Ribeiro, ao explicar que, havendo o manejo correto, é possível utilizar esta pastagem como alimento para o gado sem se prejudicar o Bioma Pampa.
A pecuária familiar está muito presente na Metade Sul, e também em outras regiões do Estado. Mesmo assim, existe pouca concentração de produtores em localidades próximas. Cerca de 30% do gado do Estado – três milhões de cabeças – é proveniente deste segmento.
Os pecuaristas familiares se caracterizam por um modo de vida particular, e se apropriam da natureza de forma camponesa. A atividade tem baixo grau de mercantilização e alta dependência dos recursos naturais. Os impactos ambientais gerados pela produção familiar são reversíveis.
De acordo com o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, a pecuária familiar está dentro das concepções de diretrizes e metas da Instituição.