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O acusado foi detido pelos taxistas

Três indivíduos pegaram um táxi, no centro, às 6h50min de sábado, 16, pedindo que fossem levados até a rua Irmão Lino de Azevedo, no Prado. Um dos passageiros ficou na rua Hector Acosta, seguindo os outros dois ao destino primeiramente pedido e, por volta das 7h01min, um deles indagou o valor da corrida ao taxista, que respondeu: “dez reais”. Nesse momento, o jovem, identificado como Lucas Martins Machado, de 23 anos, teria anunciado o assalto, ordenando que o outro passageiro descesse e exigindo que o taxista lhe desse todo o dinheiro, se não, levaria um tiro.

O taxista reagiu e o jovem teria puxado uma faca, pegando o celular do taxista, R$ 33,45 e e mais 51 pesos uruguaios. Enquanto Lucas pegava as coisas do interior do carro, o taxista acelerou e o derrubou. Nesse momento, chegaram ao local aproximadamente oito taxistas, alertados pelo sistema de rádio. O jovem teria, então, tentado fugir pela mata existente no local, mas acabou sendo alcançado pelos próprios taxistas, que o imobilizaram até a chegada da guarnição do POE. Lucas foi conduzido pela BM para exame de lesões e, após, para a Delegacia de Pronto Atendimento, onde acabou preso em flagrante. 

Segurança

André de Maciel, rádio operador que estava trabalhando no momento do ocorrido, conta que o motorista foi abordado por três homens, nas proximidades do posto Caburé, e quando já se encontravam no Prado, ele comunicou à base que estava sendo vítima de assalto. Imediatamente, avisou os demais motoristas que estavam trabalhando, quando vários deles se deslocaram ao local do ocorrido para socorrer o colega e conseguiram cercar e imobilizar Lucas Martins Machado.

O proprietário da Rádio Táxi, Luciano Soares Pereira, disse que o monitoramento dos táxis é constante, em tempo real, e a qualquer movimento estranho, suspeita ou passageiro suspeito, existe um código de comunicação que alerta a base, que então comunica aos demais motoristas. “Cada carro coopera com o outro, monitorando e passando informações para a base”, observou. Explicou que se um taxista fica sem se comunicar com a base por um tempo maior que o normal, é acionado um esquema de segurança, para saber o que aconteceu.

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