Grêmio empata com a Ponte Preta

Vencer a Ponte Preta e repetir o feito dos três times colocados a sua frente na tabela era a missão do Grêmio na noite desta quinta-feira, em Campinas. Não faltou pressão para isso, sobretudo no segundo tempo. O problema foi o acabamento. Menos mal que, apesar do empate sem gols, o time segue na quarta colocação do Brasileirão. Domingo, enfrenta o São Paulo, de novo fora de casa.

Foi defeituoso o primeiro tempo do Grêmio. Excetuados os minutos iniciais, em que tentou surpreender a Ponte Preta em jogadas organizadas por Elano, o time foi controlado quase sem dificuldades. Coube a Elano o único arremate perigoso, em cobrança de falta defendida que Edson Bastos defendeu no canto direito. Improvisado como volante, no lugar do suspenso Fernando, Vilson mostrou-se inseguro diante dos velozes atacantes adversários e abusou das faltas. Chegou a protagonizar um lance grotesco, ao errar em bola em tentativa de cabeceio. Advertido com cartão amarelo a quatro minutos, Edilson passou a atuar pela esquerda, para evitar o confronto direto com o perigoso Rildo. Como a providência não funcionou, Luxemburgo trocou-o por Léo Gago, repetindo o que fez no jogo contra o Bahia. Para sorte do Grêmio, Gilberto Silva teve uma nova atuação segura, mostrando precisão no combate a Roger.

Também faltou poder de criação ao time. Elano, o mais ativo dos armadores, foi bem controlado pelos volantes da Ponte Preta. Zé Roberto foi discreto demais, sendo mais visto no campo do Grêmio do que no do adversário. Isolados, Kleber e Moreno correram de um lado a outro, sem nada produzir.

A Ponte Preta quase marcou a 14 minutos, em recuo errado de Gilberto Silva defendido com dificuldade por Marcelo Grohe. A 22, Roger antecipou-se a Werley em cruzamento da direita, mas cabeceou errado.

Com marcação ajustada, o Grêmio equilibrou o jogo no segundo tempo. Mais ativos, Kleber e Marcelo Moreno formaram a primeira linha de marcação nas saídas de bola da Ponte Preta e confundiram o adversário. Souza voltou a funcionar como elemento surpresa e auxiliou na criação. Kleber teve duas chances para marcar, uma de cabeça, a 12 minutos, e outra em arremate de fora da área, a 21, defendido por Edson Bastos. Em pouco tempo, o domínio era quase absoluto. A 30 minutos, Kleber deu passe de calcanhar, Pará dividiu com Sacoman e a bola quase encobriu o goleiro. Aos 38, foi a vez de Marquinhos, que acertou chute rasteiro, no canto direito, desviado por Edson Bastos. Aos 44, Zé Roberto invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola passou à esquerda do gol.

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