Feijão nosso de cada dia e o arroz sobem cinco vezes mais que a inflação

A combinação considerada base da alimentação de muitos brasileiros ficou muito mais cara também em Sant’Ana do Livramento. Índices apontam para uma nova tendência de alta nos preços, nos próximos meses

Recomendado por nutricionistas como uma das fontes mais completas de alimentação, além de ser a mistura famosa não apenas no Brasil, mas em diversas partes do mundo, o feijão com arroz está ficando cada vez mais distante do prato dos brasileiros. Em Sant’Ana do Livramento, a regra não é diferente.

Basta uma passada rápida de olhos nas prateleiras dos supermercados para perceber que um dos motivos da redução no consumo no prato típico dos brasileiros está diretamente relacionado com o preço.

De acordo com dados repassados pelos principais estatutos de estudos, a alta de até 30,7% em 12 meses comprova que o prato subiu cinco vezes mais que o índice oficial da inflação, que ficou em 4,9% no mesmo período.

No mês de maio, em Sant’Ana do Livramento, o feijão foi o grande vilão do aumento da cesta básica, com uma alta de 4,62%.

Os dois produtos, feijão e arroz, que fazem parte da cesta básica e da despensa da imensa maioria dos santanenses, tiveram um impacto de 0,25% sobre o IPCA dos últimos doze meses, encerrados em maio.

Tendência

De acordo com especialistas, desde o ano passado, os dois produtos já apresentavam uma tendência de alta, refletida agora com um prato mais caro na mesa.

Na média, em todo o País, desde janeiro, o feijão subiu 58%.

A alta significativa nos últimos meses está diretamente ligada à quebra da safra do feijão.

 

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