A importância da pesquisa foi tema de palestra apresentada por historiadora na Urcamp

Autora da obra Memórias Boêmias falou para estudantes sobre a pesquisa e a investigação

O Salão de Atos da Urcamp Livramento superlotou com a presença de alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Informática/Sistemas de Informação, Letras e Engenharia Civil para assistir à palestra “O Desafio e o Encantamento da Pesquisa Científica”, ministrada na noite de sexta-feira, 18 de maio. O evento contou com a participação da palestrante Liane Chipollino Aseff, historiadora santanense, que mora há 21 anos em Florianópolis (SC). A autora da obra Memórias Boêmias, livro que resgata o cenário cultural das cidades germinadas, da fronteira entre Sant’Ana do Livramento e Rivera, é fruto do seu mestrado em História Cultural, na Universidade Federal de Santa Catarina.

“Memórias Boêmias: Histórias do cotidiano de uma cidade de fronteira” faz parte da pesquisa desenvolvida com o objetivo de recuperar as representações de cultura e lazer em Sant’Ana do Livramento e Rivera dos anos 30 aos anos 60. Através de relatos dos protagonistas do lazer fronteiriço desse período e de uma investigação no material disponível nas várias fontes existentes na região, descortina-se uma fronteira peculiar, efervescente em seu mosaico multicultural. A pesquisa se valeu de relatos da memória oral, investigação em revistas e jornais da época, além de documentação pessoal da autora.

Atendendo o conteúdo da disciplina de Metodologia de Pesquisa, a iniciativa visou incentivar os alunos a desenvolverem a pesquisa e a produção de conhecimento, buscando informações e despertando para a investigação. O evento foi promovido pela Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Urcamp, representada pela coordenadora do curso de Letras, a professora Idene Mariano Godois.

Sinopse da obra Memórias Boêmias

Em texto fluido, que denota conhecimento empírico e científico, MEMÓRIAS BOÊMIAS: Histórias de uma cidade de fronteira, resgata as referências culturais que marcaram o cotidiano de Sant’Ana do Livramento e Rivera, entre os anos 30 e 60 do século XX. Locais de hibridismo em sua essência, demarcam-se as fronteiras nesta obra por meio da memória dos entrevistados, ao avivar a tradição oral, e da análise de periódicos riverenses e santanenses.

A cena boêmia, a vida noturna, o teatro, as festas, as touradas e companhias circenses, os deslocamentos, as trocas e disputas culturais rememoram-se em detalhes e indicam pertenças múltiplas, em constante elaboração, e o conter de “multidões”.

 

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