Outono apresenta primeiras impressões das baixas temperaturas que virão
Estação que antecede o inverno apresenta fenômenos naturais quesó poderão ser vistos em sua plenitude na próxima estação
O frio, que se aproxima aos poucos, começa a dar as caras na Fronteira. Quem sai cedo de casa, seja para ir à escola ou trabalhar, já começa a usar casacos mais pesados e se proteger do frio. Um dos sinais que mais evidencia a estação que se aproxima é a cerração. Nos últimos dias, os fronteiriços puderam observar o fenômeno aqui na cidade, que apesar de comum, acaba exigindo atenção redobrada de motoristas, motocilcistas, ciclistas e pedestres. Aos motoristas e motociclistas é recomendado que conduzam seus veículos com faróis acessos, para que sejam notados, principalmente por veículos e pessoas que venham em sentido oposto na via. Andar mais devagar, ligar o carro mais cedo, para que os vidros se desembassem são situações recomendadas.
Mas você sabe qual é a origem da neblina ou cerração? A neblina é formada pela suspensão de minúsculas gotículas de água em uma camada de ar próxima ao chão. Ou seja, a neblina nada mais é do que uma nuvem em contato com o solo. Esse fenômeno, também conhecido como nevoeiro, é mais comum em lugares frios, úmidos e elevados, e ocorre devido à queda da temperatura e à consequente condensação do vapor d’água junto ao solo. A condensação, também chamada de liquefação, é a transformação da água em estado gasoso (vapor) para o líquido quando submetida a um resfriamento. O processo é parecido com o que rola nos automóveis no frio, quando a temperatura dentro do carro fica maior do que a externa. O vidro, em contato com o frio externo, permanece gelado. Quando o vapor suspenso no interior entra em contato com o para-brisa, ele se condensa e embaça o vidro. Às vezes, a neblina é tão forte que até aeroportos precisam ser fechados, mas isso depende dos aparelhos de auxílio ao pouso e decolagem que cada aeroporto tem.