A cerveja entra na folia e vendas crescem 30% no carnaval

A preferida entre os foliões deve alcançar índices de consumo superiores aos do ano passado

O latão agrada os consumidores pelo custo-benefício que oferece

O carnaval é um dos períodos do ano em que o consumo de bebidas equivale ao registrado em datas como o Natal e Ano novo. Conforme estimativas da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a cerveja deverá ser o grande destaque de vendas do setor para a data, em função do calor e preferência dos consumidores. A expectativa é de um crescimento na Fronteira siga a tendência anunciada pela Agas, que é de 30% nas vendas.

Nas prateleiras dos supermercados várias marcas para a escolha do consumidor

O mercado consumidor é soberano nas suas escolhas, o setor de bebidas a cada ano que passa mostra suas tendências. Neste verão a preferida é o “latão”, que, conforme disse o gerente do Supermercado Righi, Leonel da Silva, tem entre outros atrativos o preço. “As indústrias estão com preços promocionais, o que permite oferecer um produto de valor mais acessível ao consumidor”. Depois da cerveja, vêm os refrigerantes, a água mineral e os sucos a base de soja.

Um mercado quase inexistente, da cerveja sem álcool, nos últimos três anos cresce gradativamente. Este comportamento dos consumidores, na opinião de o empresário Hilmi H. Abdullah Neto, do Supermercado 300, ocorreu em função de uma conscientização maior da população em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e direção, principal causa de

O empresário Hilmi H. Abdullah Neto, do Supermercado 300.

acidentes de trânsito. Em relação às preferências dos consumidores, ressaltou que há 5 anos, a apresentação da cerveja era feita nas garrafas de 600 ml, depois veio o litrão, e agora é o latão. Em sua opinião, o sucesso do latão tem alguns fatores como: custo/beneficio entre lata e garrafa, praticidade, por conter pequenas porções que se conservam geladas, e a facilidade de se desfazer da embalagem.

Entre dezembro e fevereiro, a venda de cerveja aumenta 100% em relação aos demais períodos do ano, garantiu Hilmi Neto. No entanto, a indústria de bebidas não está preparada para a demanda e, muitas vezes, o supermercado sofre com a falta de mercadorias, em função da demora na entrega, observou. Nesses períodos de maior consumo, o Supermercado tem um estoque regulador alto e seis semanas antes faz as encomendas, para garantir que não falte o produto ao consumidor.

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