As oportunidades são para todas

Brasileiras e Uruguaias seuniram no Irajá Atlético Clube

Muita atenção para o professor

O projeto “Cimento e Batom”, responsável pela capacitação e qualificação de mulheres e visando a empregabilidade delas na área da Construção Civil, passou, ontem, pela Fronteira da Paz. Das 8h às 18h, no Ginásio Irajá Atlético Clube, o projeto contemplou as cidades de Sant’Ana do Livramento e Rivera com uma série de oficinas com aulas de aplicação de argamassa e rejunte. O projeto totalizou cerca de 400 inscrições, sendo que 270 foram de mulheres do Uruguai.

Brasileiras e Uruguaias juntas

O técnico deu lugar ao professor. Mas os alunos ficaram. O futsal cedeu espaço para a argamassa e a prática permaneceu. Os homens saíram de cena, parcialmente, é verdade, mas o predomínio em campo foi das mulheres, que pararam para escutar e ouvir o mestre que dirigiu um dia inteiro de trabalho sob o calor intenso de Sant’Ana do Livramento. A diretora Giovanna Vargas, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, fala sobre a proposta do projeto: “o Cimento e Batom é um dos instrumentos, uma das atividades, uma das estratégias que compõem o grande programa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado, que é o programa Mulheres

Uruguaias e Brasileiras unidas pela mesma causa

Construindo Autonomia RS. Realizamos um diagnóstico e verificamos que tem duas áreas fundamentais que precisam ter um empenho da secretaria de política para as mulheres, que é a área da construção civil, que necessita urgentemente em todo o Brasil de mão de obra qualificada. Como a área da construção civil ainda é uma área que passa a ideia de que este é um espaço exclusivamente de homens e que existe uma cultura de que a construção civil é uma profissão masculina, isso é um paradigma, e isso precisamos romper”.

Para Giovanna Vargas, cimento e batom na verdade é um aperitivo, porque o curso acontecerá em março com 800 horas e não será para todas as mulheres. “O workshop é para desmistificar essa coisa, para que a mulher vá pra lá e mexa com o rejunte, com o azulejo, que veja que é um universo novo e que as mulheres podem atuar e muito bem”, explica.

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