Agentes da Polícia Civil encerram paralisação com uma caminhada pelas ruas da cidade

Segundo a Ugeirm, a paralisação alcançou praticamente 100% de adesão, na capital, região metropolitana e regionais

O presidente do Núcleo Regional, Roberto Carlos Farias, com a secretária Marta Vargas

Uma caminhada pelas principais ruas da cidade marcou o último dia de paralisação dos agentes da Polícia Civil em Livramento, que estiveram mobilizados na quarta-feira (28) e quinta-feira (29), em protesto por melhores salários e por um plano de carreira decente.

Segundo a Ugeirm- Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, a paralisação alcançou praticamente 100% de adesão, incluindo capital, região metropolitana e as 29 regiões policiais do interior.

O Sindicato destaca que os policiais civis manifestam a inconformidade com o encerramento de negociações realizada pelo governo e exigem aporte de recursos para a matriz salarial de 2012, bem como estabelecimento de relação de verticalidade entre os salários de todos os policiais civis: agentes e delegados.

Avaliação

Policiais civis reunidos em frente à 1ª Delegacia de Polícia, na rua Silveira Martins.

O presidente do 6º Núcleo da Ugeirm (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul), Roberto Carlos Machado Farias realizou, na tarde de ontem, uma avaliação dos dois dias de paralisação dos agentes da Polícia Civil em Livramento. “Verifico que a paralisação dos agentes da Polícia Civil ocorrida nos dias 28 e 29 de setembro teve uma grande adesão por parte dos policiais, praticamente em torno de 100%, incluindo Porto Alegre, região metropolitana e as demais regiões policiais do interior. Conforme se observa na imprensa falada e escrita, além dos contatos que mantivemos nesta data, com a Ugeirm-Sindicato o movimento foi forte em busca de melhores condições de trabalho e um plano de carreira decente para a classe da Polícia Civil. Assim, entendo que continuaremos a lutar de forma clara e sem violência, pois é uma forma louvável e certamente aceita por todos. Praticamente, não houve registro de ocorrência de crimes considerados graves pela nossa legislação, levando-se em conta poucas ocorrências registradas até o momento. Esta adesão, ocorrida nas sedes regionais e pequenos municípios, entende-se como sendo a inconformidade dos policiais de nossas delegacias com o fim das negociações por parte do governo, mas continuaremos a negociar futuramente, pois existe a garantia da Casa Civil que tenhamos assento nas próximas negociações com o governo, quando os superiores hierárquicos sentarão a mesa. Desde já, acredito que não vai acontecer o que houve no passado, e assim trabalharemos com o objetivo de diminuir as diferenças existentes entre as classes e com ganho real. Vejo assim, que a população possa entender nosso protesto, pois entendo que foi justo e democrático. Nossa mensagem para o governo está sendo absolutamente respeitosa e inegavelmente forte”.

 

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1 Comentário

  1. dedethepolice

    “É fundamental que o capital humano seja e se sinta valorizado e, só assim, o resultado se refletirá de dentro para fora das organizações policiais”.

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