Polícia prende principal acusado da morte de Renatinho

Um adolescente e outras duas mulheres também estão envolvidos no crime, ocorrido na Avenida Dom Pedro II

Delegada Giovana fecha o caso do homicídio de Renatinho com a prisão de Coloninho

A Polícia Civil, com o apoio da Patrulha Rural da Brigada Militar, realizou a prisão do principal acusado de ter praticado o homicídio do pintor conhecido como Renatinho, cujo corpo foi encontrado dentro de um poço, nos fundos de uma igreja, na última quinta-feira (31 de outubro), na Avenida Dom Pedro II.

Gilberto Noi, de 23 anos, conhecido pela alcunha de Coloninho, foi localizado em um lote do Assentamento Conquista do Cerro da Liberdade, no início da madrugada de ontem, 6, e conduzido para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA).

Conforme a delegada Giovana Ferreira Müller, titular da DPPA, com esta prisão a Polícia conseguiu prender e apreender todos os envolvidos no crime: um adolescente, conhecido pela alcunha de Rambinho, que foi encaminhado ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Uruguaiana, uma amiga do bando e a companheira de Gilberto Noi. “Desde a semana passada, a Polícia Civil está procurando apreender e prender os indivíduos que praticaram este crime. Em um primeiro momento, assim que foi localizado o corpo de Renatinho, a Polícia Civil conseguiu apreender a menor Géssica, em seguida o Rambinho, e em ato contínuo a Natália, todos envolvidos com o homicídio. E nesta madrugada, foi preso o Gilberto Noi, Coloninho. A prisão foi decorrente de uma representação feita por mim, como autoridade policial, para a Juíza, solicitando a prisão preventiva deste elemento, tendo em vista a gravidade do crime e da possibilidade de interferir na persecução penal. Pedi a internação provisória do adolescente infrator Rambinho, o qual foi internado na CASE, em Uruguaiana. E, felizmente, agora, o Coloninho está sendo encaminhado para a Penitenciária local”, destacou a delegada, explicando que a motivação do crime foi uma briga. “Houve consumo de drogas – cocaína – e isso tudo levou à prática deste crime brutal, uma discussão e depois o crime”.

Gilberto Noi, conforme a Polícia Civil, já havia praticado outros dois crimes e este é o terceiro homicídio dele.