Com a proximidade do fim de ano e o avanço das conversações entre os partidos políticos em nome de uma governabilidade do município, que se tornará necessária a partir de 2013 devido à nova distribuição das forças partidárias, ainda existem vários temas no cenário político local. Exemplo disso é o do PP – Partido Progressista, que ainda não realizou uma reunião definitiva de sua executiva em torno do tema.

As conversações ainda estão no campo inicial, segundo ressaltam as lideranças dos partidos que têm possibilidade de alinhamento com o governo eleito, quando questionadas sobre a aproximação com PT-PSD e PC do B. Ao que consta, após conversa entre o prefeito eleito Glauber Lima e o presidente do PP, Sérgio Oliveira – que concorreu à prefeitura -, no dia da eleição, não houve qualquer oficialização de acordo ou parceria, menos ainda, indicações de nomes ou formatação de um governo de coalizão.

No universo paralelo da política, o das cogitações: à boca pequena, sem confirmações oficiais, espocam nomes, o secretariado já está formado com PP e PMDB, os acordos estão realizados, a governabilidade já está articulada e o governo construído. Ledo engano, atribuído aos formadores de boatos de plantão.

Já no universo real, das informações oficiais, não há nada. Absolutamente, nada.

O próprio PP recém deverá marcar data para avaliação prévia sobre a possibilidade de articular apoio ao governo municipal a partir de 2013, inclusive não descartando a própria composição de governo com seus integrantes em caso de que exista a formalização de convite. Em relação a outros partidos, apenas cogitações e a palavra do prefeito eleito Glauber de que estaria mantendo contato gradativo com outras forças políticas – inclusive PP e PMDB deverão ser consultados a respeito dessa possibilidade, de formação de um bloco no legislativo para garantir a governabilidade, atuando em sincronia com os quatro legisladores do PT.

O PP, por intermédio do ex-candidato Sérgio Oliveira, foi o primeiro dos partidos a manifestar, indo até o local da comemoração da coligação vencedora – o que sinaliza uma aproximação. Outro que estaria mais próximo da futura administração é o PMDB, mas quanto aos demais ainda não há relatos ou cogitações, exceto as palavras do prefeito eleito, Glauber Lima, de que iria conversar com todas as forças políticas locais.

As próximas duas semanas de outubro e novembro – última do décimo mês e primeira do décimo primeiro mês do ano – deverão marcar, entre dois pontos: a definição da governabilidade – o início efetivo do processo da transição entre os governos atual e futuro – e as definições dos nomes dos secretários de governo e integrantes de segundo escalão.

Os progressistas ainda não definiram a data da reunião de Executiva que deverá tratar sobre essas possibilidades.

Outras agremiações políticas locais ainda não estão sendo objeto de cogitações, pelo menos até o presente momento. Mas, como a política é dinâmica, o atual estado de coisas poderá mudar dentro de pouco tempo.

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