Após o anúncio oficial dos números do pleito deste domingo no Olímpico, conselheiros e torcedores presentes entoaram o cântico ouvido nas arquibancadas brasileiras

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Fábio Koff, eleito pelos sócios como o novo presidente do Grêmio para o biênio 2013/2014

O Grêmio já tem um novo presidente para o biênio 2013/2014. Após 16 anos, Fábio Koff está de volta ao clube gaúcho para ser o primeiro mandatário da era Arena. A diferença para o vencedor do pleito e Paulo Odone, que tentou a reeleição, foi de mais de dois mil votos. Homero Bellini Jr. completou o trio que disputou o pleito.

A movimentação no pátio do Estádio Olímpico durou sete horas – das 10h às 17h. Foram quase 13.547 gremistas que votaram. Foram 5.556 votos pelo correio. No Olímpico, estiveram 7.935 torcedores. Destes, 7.696, ou 57,05%, escolheram Koff, outros 4.951, ou 36,7%, votaram em Odone e 843, ou 6,25%, optaram por Homero Bellini Jr.. Completam o número 45 votos nulos e 11 brancos. – Vocês devem saber do sentimento que me toma nesse momento. Eu volto a presidência do Grêmio depois de 1996. Portanto, há dezesseis anos. Tenho me controlado para não extravasar meus sentimentos internos. Vou completar, se Deus quiser, oito anos no clube. Volto por uma empreitada que me motiva muito – declarou Koff.

No pátio, Koff contou com o apoio de militantes e de ex-atletas tais como Jardel, Hugo De León, Adilson Batista e Mazaropi. Além disso, era envolto pelos gremistas para tirar fotos e ser cumprimentado. Seus militantes gritavam ‘o campeão voltou’ sempre que possível. Por medo de sofrer agressão, contratou três seguranças para circular no pátio.

Esta foi a última eleição do Olímpico. A Arena tem inauguração prevista para dia 8 de dezembro, em jogo com o Hamburgo. Os gremistas aproveitaram para aumentar a relação com o estádio: alguns usaram os momentos para uma espécie de despedida, outros para apresentar o Monumental aos filhos pequenos.

O presidente do Conselho Deliberativo, Raul Régis de Freitas Lima, anunciou a decisão pouco depois das 20h. Koff retoma o comando do clube pelo qual foi bicampeão da Libertadores, em 1983 e 95, campeão do Mundo em 1983, e campeão brasileiro em 96. O campeão voltou sim.

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