Escola Célia Irulegui realiza Feira de Ciências Matemática e Tecnologia

Durante a realização da feira, também houve espaço para a cultura regional

Cuidados com o meio ambiente foram o foco da feira realizada na escola, na tarde de ontem

Foi realizada na tarde de ontem, nas dependências da escola Célia Irulegui, a Feira de Ciências Matemática e Tecnologia. A atividade envolvia alunos desde as séries iniciais até os anos finais do ensino fundamental.

Segundo a diretora da escola, professora Suzana Harden Neves Leal, “esta feira reúne todos os trabalhos desenvolvidos em sala de aula pelos professores durante o ano. Os temas desenvolvidos serão cidadania, reciclagem de lixo, e envolve alunos de pré–escola a 8ª série, e tem como objetivo buscar soluções que respeitem a natureza e apresentem soluções para conservação e perpetuação do meio ambiente”, destaca a diretora.

Suzana Harden (E), diretora, e Luciana Quines, supervisora da escola

Questionada sobre a questão de notar nos alunos um envolvimento extraclasse com a questão do meio ambiente, como resultado da aplicação do tema em sala de aula, a diretora destacou que “o trabalho é uma semente que vem sendo plantada e os frutos estão sendo colhidos. Muitos alunos vêm demonstrando preocupação com o meio ambiente, e além disso estão levando este conhecimento para a casa. Quanto mais novos os alunos, melhor a noção que eles desenvolvem sobre a questão do meio ambiente e sua conservação. Muitas vezes parece que os alunos maiores são um pouco desleixados com a questão, mas em sua maioria estão aderindo às atividades do projeto. Quando veem alguém jogar alguma coisa no chão, já cobram do colega a atitude correta. Cada um cuida do ambiente em que está no momento”, completa.

Foi constatado no ambiente escolar que muitas lixeiras, devidamente identificadas com o seu fim, estão dispostas por corredores e pátio da escola e, ao fim do dia, o material que é reciclável é levado por alunos, os quais têm familiares ou vizinhos que trabalham com reciclagem. Já o lixo orgânico é processado e reutilizado na própria horta da escola, como adubo. Tudo ocorre com a supervisão de um professor de técnicas agrícolas que leciona na escola.

Para a professora Suzana Neves, a possibilidade de que um projeto desta proporção seja levado para um âmbito maior é muito grande. É de conhecimento geral que Livramento não possui um projeto de coleta seletiva e a maior parte da população não tem sequer o hábito de separar o lixo, na hora de realizar o descarte. “Os alunos levam estas ideias para casa, e muitas vezes seus pais acabam sendo concientizados através dos filhos, pois eles cobram dos seus genitores uma atitude correta. Acho que a questão de termos uma coleta seletiva na cidade é apenas uma questão de educação ou mesmo adaptação”, completa.

Cultura Gaúcha

Apesar do foco da feira ser tecnológico e científico, foi aberto no local espaço para a realização de um trabalho sobre a cultura regional. Os alunos da 4ªsérie, da professora Mari Roseli Osório Teixeira, apresentaram na feira trabalho sobre artistas como Nelson Jungbluth, artista plástico gaúcho nascido em Taquara e também da artista santanense Claudia Sastre. “Nós tentamos reproduzir aqui o cantinho do gaúcho com exposições de artigos campeiros, das bandeiras do estado e da cidade”, destaca a professora.

As crianças também recitaram poesias de artistas como Paixão Côrtes, Lenço Branco, Lauro Antônio Corrêa Simões aos visitantes da feira que estiveram na sala de aula da turma de 4ª série.

Tradicionalismo também foi lembrado no evento

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