Doação de Sangue

Mesmo com duas coletas ao mês, arrecadando cerca de 100 bolsas, a quantidade ainda é insuficiente para atender a demanda do município, que é de 180 bolsas ao mês

Ana Karina, Vânia Dornelles, Bruna Lourenço e Adriana Dorneles

A Santa Casa de Misericórdia de Livramento realizou, ontem, coleta de sangue através da doação voluntária da comunidade. As doações, de todos os tipos de sangue, destinam-se ao banco de sangue mantido pelo Hemocentro de Alegrete, que abastece a Agência Transfusional do hospital. A coleta foi realizada das 8h30 às 11h30, e das 13h30 às 15h30, no setor de traumatologia Convênios, ao lado da capela. Uma equipe do Hemocentro de Alegrete esteve na cidade para realizar a coleta das doações.

Assistente social Fernanda Soares e a doadora Sandra Eulália

A preocupação em relação à doação de sangue é sempre a mesma. As campanhas de conscientização, de quem doa sangue doa vida, por exemplo, conscientizam pouquíssimas pessoas. O município precisa arrecadar, em média, 180 bolsas por mês e, atualmente, arrecada 100. Com isso, são realizados apenas os procedimentos de emergência, deixando os demais casos em aguardo, até que o estoque de sangue tenha a quantidade de bolsas suficiente para atender a demanda.

Segundo a assistente social Fernanda Soares, que realiza as entrevistas dos possíveis doadores, “não é necessário esperar que a família ou um amigo próximo precise de sangue para você doar. O ideal seria que todos se antecipassem, a fim de se tornar um doador voluntário”. “Outro problema enfrentado é na arrecadação de sangue O-, pois somente este tipo de sangue é utilizado nas crianças. É necessário que haja mobilização para que as pessoas se sensibilizem e façam a doação”, concluiu a assistente.

Uma bolsa de sangue é dividida em quatro partes, ou seja, quatro vidas podem ser salvas com uma bolsa. A doadora de sangue Adriana Dornelles doa sangue há dez anos. “Há dez anos minha mãe precisou de sangue e faleceu. Desde então, fiz uma promessa de que iria doar sangue sempre, e dez anos se passaram e eu estou aqui, doando sangue”. Já Ana Karina, que doa sangue pela primeira vez, vê a doação como um gesto nobre. “Pretendo continuar doando sempre”. Sandra Eulália afirma que é consciente e sabe da necessidade das doações e faz questão de participar das campanhas de sempre.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.