ABITRAGEM: SEGUEM AS REPROVAÇÕES

A reprovação de Márcio Chagas da Silva no teste físico da FIFA coloca na berlinda a preparação dos árbitros gaúchos. Muitas vezes o problema é de origem psicológica, mas de qualquer forma, faz parte da preparação total do árbitro. Leonardo Gaciba, hoje meu colega na TV GLOBO era a “bola da vez” para a Copa da África do Sul e dançou. Leandro Vuaden, agora aprovado, teve a chance de ouro com a reprovação de Wilson Seneme (este por uma contusão crônica) e perdeu a vaga em 2014. Melhor árbitro do Gauchão nos últimos anos, Márcio terá que tomar providências para não ter sua carreira prejudicada definitivamente.

POR FALAR EM ARBITRAGEM…

O nível continua sofrível neste Brasileirão, mas uma decisão correta vem sendo tomada com coragem: os fartos acréscimos ao final da partida para compensar a perda de tempo ao longo do jogo. Como conseqüência disto, nunca tivemos tantos jogos sendo decididos com gols aos 46’, 47’, 48’ ou 49” do segundo tempo. É bom para o futebol seja pela emoção até o final, seja pela decisão dos times em parar de fazer “cera” para evitar tomar gols nos acréscimos, o que fará com que os jogos tenham mais tempo de bola rolando.

CLUBES PATROCINAM CALOTE OFICIAL

Os clubes brasileiros estão apostando forte no calhorda projeto de lei que tramita na Câmara Federal, que objetiva anistiar as dívidas fiscais e tributárias acumuladas de forma leviana e irresponsável por uma cartolagem idem, quando não, desonesta. Não recolhem os impostos descontados na fonte de seus profissionais, mas não possuem o mínimo pudor em pagar salários nababescos para ex-jogadores em atividade e multas gigantescas aos “professores” por quebras de contrato.

POR FALAR NISSO – 1

O que faz a cartolagem com os valores cada vez mais altos que recebem da TV e com os recursos da venda interminável de nossas principais promessas? E com o dinheiro dos sócios, da venda de ingressos e ações de marketing? Mesmo assim, clube quebrado é o que não falta. Cartola quebrado não conheço nenhum. Pelo contrário, vários ficaram ricos e alguns até milionários após se transformarem em “abnegados” de seus amados clubes.

POR FALAR NISSO – 2

O total das dívidas alcança impagáveis 5 bilhões de reais. Num momento em que o povo sai às ruas reclamando por recursos para saúde e educação, soa como deboche com a população uma anistia dessas. O Brasil tem a quarta maior carga tributária do mundo e serviços públicos de padrão africano. Dinheiro do governo é dinheiro de impostos e não pode ser usado para anistiar gestões temerárias e/ou desonestas.

 

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