Papa deu puxão de orelha nas comunidades marxistas eclesiais de base, nas ONGs católicas e nos argentários jesuítas
Este recado, ele iria certamente dar, depois de ter sido cardeal na Argentina e conhecer muito bem a Igreja latino-americana. Deu à sua maneira, advertindo com jeito, mas foi entendido. Com isto, criticou de uma vez só as comunidades marxistas de base da teologia da libertação e o estilo empresarial dos próprios jesuítas, na forma como organizam a atuação da companhia da Igreja , visando resultados o tempo inteiro – e se divorciando da população e seu sofrimento diário. A América Latina está cheia de ONGs católicas financiadas pela Igreja, pretendendo atuar em inúmeras áreas onde não devem ter ingerência alguma, especialmente em regimes democráticos. Não é função da Igreja fazer política partidária, nem cuidar de questões políticas de partição dos governos. Para o Papa, a Igreja deve ser um movimento de fiéis, esclarecimentos e exposição permanente de credo e sua experiência como forma de mudança do mundo. Esta é a revolução social que ela deve fazer. e no plano aplicado, transmitir as formas de socialização deste movimento e credo. Ou seja, aquilo que Cristo fez. Leia a informação completa:
‘Peço que não se ofendam, mas creio que estamos muito atrasados’, diz Papa em encontro com bispos da América Latina. O Papa Francisco se reuniu na tarde deste domingo com o comitê de coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Durante o evento, que aconteceu no auditório do Centro de Estudos de Sumaré, o Pontífice falou sobre a importância dos missionários no continente, e disse que o trabalho das pastorais na América Latina ainda está muito atrasado.
- Peço que não se ofendam, mas creio que estamos muito atrasados – disse o Santo Padre, que questionou se os fiéis e os agentes das pastorais se sentem parte da Igreja.
. Em espanhol, o Papa pediu ainda mais proximidade e encontros entre as pastorais da América Latina e do Caribe. Ele disse ainda que quando a Igreja se coloca como ‘centro’, acaba virando uma Organização Não Governamental (ONG):
- Gosto de dizer que a posição de um discípulo missionário não é de centro, mas de periferia.
Governo Tarso Genro, PT, “beneficiou” com
redução do ICMS o setor calçadista… que já gozava
da vantagem desde 2008
Esta redução do ICMS de 17% para 12% para as saídas de insumos dirigidos à indústria do RS que integrou o pacote de bondade anunciado pelo governador Tarso Genro, deve ser lida a partir de dois contratempos bastante bizarros:
1) Há duas semanas, o primeiro a falar sobre o benefício para 16 (depois ampliado para “18” ramos industriais) ramos industriais foi o líder do comércio varejista do RS, o presidente da Federação de CDLs, Vitor Koch, que não conseguiu nada para seus representados, mas festejou a conquista como sua, embora beneficiando a indústria.
2) O governador Tarso Genro, ao comemorar a ampliação do benefício para 18 ramos industriais, incluiu na lista os fabricantes de calçados, mas acontece que este ramo industrial já tinha sido contemplado com a vantagem em 2008, conforme decreto 45.770, assinado por Yeda Rorato Crusius.
. O governo estadual gaúcho não se deu por achado, mas retirou o ítem “calçados” da lista do seu próprio decreto.
- Quem descobriu tudo e revelou a “mutreta” foi a atenta ACI de Novo Hamburgo, que informou seus associados “em benefício da correta informação”, coisa que é muito desprezada pelo governo Tarso Genro.
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