Livramento integra GT em prol de hospital regional

Presidente da Câmara, Dagberto Reis, faz parte de grupo que formalizará projeto de criação de hospital de alta complexidade 

Presidente Dagberto Reis

As discussões em torno da proposta de uma estrutura que ofereça atendimento hospitalar de alta complexidade já se estendem há pelo menos dois anos, e tiveram aprovação unânime dos representantes de todos os municípios integrantes do Conselho Regional de Desenvolvimento-Corede da região, reunidos no Fórum Regional da Participação Popular e Cidadã da Região Fronteira Oeste, realizado na sexta-feira, 12, em Itaqui.

“A criação do hospital regional foi definido como uma das prioridades estratégicas da Fronteira Oeste, e entrará como destaque na votação do OP para o ano que vem”, relatou o vereador Dagberto Reis (PT), presidente da Câmara de Vereadores, um dos 20 delegados de Livramento na assembleia da Participação Popular e Cidadã, e membro, desde 2011, do Comitê Pró-Instalação do Hospital Regional de Alta Complexidade da Fronteira Oeste.

Reis foi eleito pelos representantes dos 13 municípios presentes ao encontro, para integrar o grupo de trabalho que vai agilizar a implantação do hospital. O GT também terá as participações da vice-prefeita de Alegrete, Preta Mulazani; do ex-coordenador regional de Saúde, Sérgio Soares; e do secretário municipal de Saúde de São Borja, Moacir Auzani.

O Grupo de Trabalho já está articulando uma reunião com o governador Tarso Genro para os próximos dias.

Desde 2011, quando foi escolhido um dos delegados do PPA regional, Reis integra o comitê, mas considera que somente agora a ideia foi realmente amadurecida por toda a região.

“Antes, havia aquela ideia de que seria em Alegrete, e até pode, mas hoje a disputa interna na região ficou em segundo plano. Todos entendem que é melhor andar 200 quilômetros do que 400 ou 500, para tratar uma especialidade complexa”, relata. Segundo explica, não existe definição de um município para instalação do hospital, podendo, inclusive, ser criado nos moldes da Unipampa, aproveitando a estrutura de hospitais já existentes e dividindo por especialidades a alta complexidade na região.

Para Dagberto, isso não vai alterar o faturamento dos hospitais da região na média complexidade.

“O que não podemos mais é transportar nossos pacientes para municípios distantes 400 ou 500 quilômetros, para receberem atendimento especializado. É preciso levar em conta as nossas distâncias em relação a municípios de outras regiões, que têm alta complexidade”, defende ele, lembrado que a proposta está incluída e foi aprovada mais uma vez como prioridade regional para o orçamento do Estado em 2014.

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