Sem farpas

Está chegando a metade do ano, literalmente, tornando-se evidente que há necessidade de acelerar ainda mais as ações, públicas e privadas, em prol da concretização do desenvolvimento local em todas as áreas. Velhos problemas persistem e, por enquanto, até contrariando os que defendem a tese do “tudo bem”, é possível perceber que a situação está difícil, preços subindo, consumo estático, perspectivas ainda esfumaçadas. Entretanto, é sabido e notório que há necessidade de usar o tempo a favor, seja para a sociedade, seja para a municipalidade.
Embora não se espere que as coisas aconteçam a toque de caixa, é bem verdade que qualquer mãozinha para movimentar as engrenagens da política é importante.
Aí duas coisas devem ser prevalentes. A primeira é a necessidade das bancadas da Câmara de Vereadores acionarem seus deputados para que busquem emendas e recursos para Livramento, e a segunda que é preciso acabar com o clima de guerra que permanece disfarçado após a rejeição do projeto 133/13 pela Câmara.
Há boa vontade, positivismo, que felizmente está se espalhando em meio à comunidade. Mas, também ocorre a antítese disso. O desejo de que nada dê certo. De que os agentes públicos da atualidade deem com os burros n’água.
Não é assim.
Não porque seja o governo do PT, do alinhamento com Estado e União, mas, fundamentalmente, porque parece que uma significativa parcela (que, espera-se, torne-se a maioria) dos protagonistas de todas as áreas, inclusive da política, começam a entender que é preciso, é essencial, compreendendo que Livramento já não suporta mais falácia, precisa de prática. Quer resolução para as situações críticas, como a dos camelôs, já encaminhada e, salvo melhor juízo ou alguma excepcionalidade, terão seu espaço efetivo, bem estruturado, até 30 de novembro deste ano.
É inegável que a movimentação em torno da concretização de um projeto de consistente e visível resultado popular e que, a médio e longo prazo, consiga trazer para o município divisas, dinheiro e circulação econômica, ao mesmo tempo em que se configura como impulsionador social e, consequentemente, retorno comunitário, está iniciado. Assim como também está a integração tão falada, vivenciada no cotidiano, mas pelo peso da política e das leis, dista ainda do ideal desejável para o coletivo das duas cidades.
Mas, antes de tudo isso, os agentes públicos precisam fazer uma reflexão e uma mea culpa, deixando as farpas para trocar em época de eleição.

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