Associação de moradores pede ajuda

Obra inacabada localizada no bairro São Paulo é alvo de vândalos

Maria Ferreira, presidente da Associação de Moradores do bairro, mostrou que até partes de uma porta foram arrancadas pelos vândalos

Por volta do ano de 2006, foi construída no bairro São Paulo uma quadra poliesportiva e, ao lado, uma construção com dois vestiários e uma sala para apoio na realização de possíveis eventos naquele local. No entanto, conforme explicou a presidente da Associação de Moradores, Maria Ferreira, a obra nunca foi concluída e, com o passar do tempo, passou a ser destruída por vândalos e ser ponto de reunião de crianças e adolescentes no fim da tarde.

“A porta e as janelas tinham vidro, mas como não foi colocada grade protetora, em seguida vieram e quebraram”, é assim que Maria começa narrando a atual situação do local.

Como a obra nunca chegou a ser concluída, o espaço passou a ser utilizado para a distribuição de medicamentos pelo programa Hiperdia – destinado a pessoas com hipertensão. No entanto, o local foi invadido diversas vezes e o material que se encontrava lá, destruído. “O que tinha, eles destruíram. Tentamos arrumar, colocamos forro e compramos cadeados nas portas, mas foi tudo arrombado e destruído. O mais triste é que são os próprios moradores daqui do bairro que fazem isso”, lamentou a líder comunitária.

Graças ao ato de vandalismo, as profissionais de saúde responsáveis pelo Hiperdia deixaram o local, que agora está abandonado. “Agora é difícil de limpar, nós da associação de moradores não temos condições de reestruturar sozinhos esse local, e não conseguimos impedir a invasão das pessoas durante o fim da tarde e à noite.

Para tentar resolver o problema, Maria Ferreira solicita ajuda do poder público, no sentido de revitalizar a quadra poliesportiva e o prédio ao lado, para ser utilizado pelos próprios moradores em reuniões e eventos. “Se conseguirmos revitalizar este prédio, podemos até colocar um vigilante para cuidar e não deixar que seja destruído novamente. Só precisamos dessa ajuda”, assegurou Maria.

Moradores sentem-se de mãos atadas

“Vejo que muitos menores de idade ficam ali jogando bola e atirando pedra no prédio, depredando. Volta e meia ouvíamos estrondos ali e falávamos para eles pararem de fazer isso. Em troca, nossa casa era apedrejada. Então, tivemos que ficar calados para não ser prejudicados”, Carmen Lucia Silveira Rosa, 56 anos.

 

 

“À noite, é horrível a gurizada que fica ali. Gritam, fazem barulho, acho que até usam drogas. Destruíram tudo ali, fizeram muita sujeira, queimavam papéis, roupas… Uma providência deve ser tomada”, Aracelia Quinteiro Silva, 76 anos.

 

 

 

Vejo pessoas, na maioria adolescentes, ficarem até a noite reunidos naquele local, pois moro bem em frente. Alguma providência deveria ser tomada, pois, às vezes, até pedra nas casas eles atiram”, Delci Fontes, 75 anos.

 

 

Solução
Procurado pela reportagem de A Plateia, o secretário municipal de planejamento, Luis Carlos Paz Santanna, falou sobre uma possível ajuda aos moradores do bairro São Paulo. “Vou verificar in loco a situação do local. Conforme for, assumiremos o compromisso de recuperar, mas só terei uma resposta após verificação”, relatou.

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