Ramis deixa comando da UECC, mas prefere permanecer no RS
Engenheiro recebeu convite da presidência da República, mas afirma que deseja permanecer no Rio Grande do Sul, em função de questões familiares
João Ramis está saindo de Livramento
O engenheiro João Ramis, que vinha exercendo a função de diretor presidente da Usina Eólica Cerro Chato (UECC), está deixando a função e deverá atender um dos convites que já recebeu. Ramis, durante entrevista na rádio RCC FM, confirmou que recebeu um convite da presidenta Dilma Rouseff para retornar a Brasília, porém, por motivos pessoais, não deverá aceitar.
“Por motivos familiares e pessoais, preferi permanecer no Rio Grande do Sul, devendo definir, dentro em breve” – disse Ramis, que é natural de Rosário do Sul e conheceu a presidenta Dilma Rousseff quando passou a trabalhar com ela na Secretaria das Minas e Energia, no governo Olívio Dutra.
A saída de Ramis se dá em função de que a UECC, como empresa, sendo uma SPE – Sociedade de Propósito Específico – deixa de existir. Ele explica que a SPE foi criada pela parceria entre a Eletrosul e a Wobben. Agora, a gigante brasileira comprou a cota-parte total de sua parceira, passando integralmente a atuar no comando da empresa.
João Ramis confirma que a energia eólica consolidou seu potencial no Brasil, destacando que é uma das fontes mais viáveis. Salienta que o próximo é o carvão mineral, que deverá atrair para a região, bons investimentos. A energia térmica, a partir do carvão mineral, é vista com bons olhos por Ramis. MPX Energia S.A., Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM), Eletrosul, Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e Har Engenharia e Meio Ambiente têm projeto que disputará o leilão de energia A-5, no dia 29 de agosto, promovido pelo governo federal. Tem previsão de instalação em Candiota.
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