Delegado Regional acompanha nova perícia em táxi que estava em Rivera
Equipe do IGP compareceu no depósito do Detran na tarde de ontem, onde já estava Sant’Anna Finn
Por volta das 18h20 de ontem (8), a viatura do Instituto Geral de Perícias-IGP de Livramento chegou até o depósito credenciado do Detran/RS, na subida do bairro do Planalto.
No local, já estava o delegado regional, Eduardo Sant’Anna Finn, que aguardava os peritos para o levantamento pericial no veículo encontrado em Rivera. Apesar do táxi ter sido periciado no lado uruguaio, Finn disse que precisa do laudo oficial brasileiro para que as investigações possam avançar ainda mais com relação ao triplo homicídio dos taxistas, ocorrido no fim do mês de março, na Fronteira.
Táxi
O veículo Fiat/Uno Way, cinza, de prefixo 075 (imagem abaixo), foi localizado abandonado em Rivera, na rua Ceballo, quase esquina com a Fructuoso Rivera – centro da cidade. Na madrugada dos crimes, estava sendo utilizado por Helio Beltrão do Espírito Santo Pinto — brasileiro, de 46 anos, que morava em Livramento, casado e com três filhas. Segundo familiares, mudaria para Caxias do Sul no fim do mês, para trabalhar em uma fábrica. Era ex-policial militar e teria sido expulso da corporação por suposta corrupção.
Delegado
Conforme o delegado, com a perícia é possível que se possa encontrar vestígios de sangue e até mesmo alguma digital que possa ser confrontada com a de suspeitos que estão sendo investigados. “Mesmo que o veículo tenha sido periciado em Rivera, precisamos fazer a perícia legal no lado brasileiro, para termos oficialmente alguns indícios”, explicou Finn.
O delegado também destacou que as investigações continuam de forma intensa, e que o acusado encontrado em Porto Alegre, por enquanto, não influencia em nada no andamento das investigações locais. “Até o momento, não temos indicativo de que seja o mesmo homicida de Livramento, mas também não descartamos esta possibilidade. Com relação à arma do crime, de calibre .22 com dois canos, não temos esta informação confirmada, são somente suposições da imprensa da capital. Não está descartada a possibilidade de termos que ir para Porto Alegre, para falar com o acusado e saber quando ele andou em Livramento, e se as digitais dele batem em algum momento com as encontradas nos veículos dos taxistas locais”, completou o delegado.