Comunidade se organiza para buscar solução de trânsito intenso na entrada da cidade

Tráfego intenso de veículos no trecho da BR-158 e ruas Robledo Braz e Davi Martins preocupa familiares dos alunos da Escola Célia Irulegui

Movimento no trecho próximo à escola municipal

A Escola Municipal Célia Irulegui possui uma reivindicação dos pais de alunos, que já ultrapassou gerações e troca de gestões públicas, sem solução até os dias de hoje. Essa é uma escola que atende alunos da faixa etária de 5 a 16 anos, atendendo tanto o ensino infantil, quanto o fundamental, com 170 matriculados para esse ano letivo.

A reivindicação que se arrasta há mais de 20 anos, é referente ao trânsito intenso no entroncamento entre a estrada Robledo Braz, BR-158, e Rua Davi Martins, localizado em frente à escola, que se tornou uma preocupação constante para os pais e professores, devido à segurança dos alunos para atravessar ambos os trechos.

Atualmente, as ações realizadas no sentido de conter a velocidade dos veículos na BR-158 são os controladores eletrônicos na entrada e saída da cidade, e em frente à escola, os taxões.

O impasse se dá em âmbito municipal e federal, pois o trecho da BR-158 é de responsabilidade do governo federal e as ruas General Davi Martins e Robledo Braz, de responsabilidade do governo municipal.

A escola fica bem na fronteira entre essas duas esferas governamentais, e nunca foi solucionado o problema de garantia da segurança aos alunos, que correm riscos de acidente a qualquer momento. “Há anos, a gente ouve que o federal passa a responsabilidade para o municipal, e vice-versa, e até agora, nada foi solucionado”, avalia a diretora da escola, Suzana Neves.

Ela conclui: “Qualquer ação já nos daria uma segurança. Ao invés de colocarem uma passarela na BR-158, que é de custo maior e mais demorado, poderíamos ter um guarda de trânsito municipal. Isso já tranquilizaria a todos na escola”.

Esse impasse também é analisado pela mãe de 3 alunos e ex-estudante da escola. “Eu estudava aqui na escola e esse problema já existia, há mais de 20 anos isso acontece. Já passei por isso como aluna e agora estou passando como mãe. Os governos poderiam entrar em acordo, tanto federal, quanto municipal, só assim teríamos uma solução que nos tranquilizasse com relação à vida de nossas crianças”, avalia Elisiane Tafernaberry.

Quando questionada pela reportagem de A Plateia sobre ocorrência de alguns acidentes, uma mãe de aluno afirma: “Já aconteceu acidentes nesse trecho, é muito perigoso. Imagine: é a entrada e saída da cidade, sem contar que tem crianças que vêm sozinhas para a escola, isso não é preocupante? Estamos tratando de vidas”, analisou Roselaine Porto Machado, mãe de dois alunos e ex-estudante da escola.

Enquanto a solução não parte de nenhuma esfera governamental, a comunidade se organiza em fazer abaixo-assinados e reuniões para dar o devido encaminhamento da reivindicação, conforme avalia a avó de uma aluna. “Nós, os pais e familiares dos alunos, estamos nos organizando, vamos fazer abaixo-assinados, entrar em contato com as autoridades, não ficaremos parados, porque, aí sim, vai para mais 20 anos sem solução, não podemos correr riscos de perder vidas”, avaliou Elenita de Marize Rosa Nunes.

 

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