Moradores esperam providências para ter trafegabilidade nas ruas
Praça Papa João Paulo II também é objeto de demanda dos residentes na localidade
Os moradores do bairro industrial consideram como prioridades algumas ações da municipalidade nas ruas Ademar dos Santos Carneiro, Miguel Copatti, Egídio Michaelsen, entre outras, as quais em toda a extensão ou em trechos estão com problemas sérios de trafegabilidade e iluminação. A primeira via não apresenta condições de passagem de veículos, sobretudo no trecho compreendido entre a Waldomiro Bassedas e a Oswaldo Aranha, inclusive a via, em alguns mapas, consta como se estivesse calçada, quando, na verdade, é constituída de balastro.
Um dos moradores informa que as limpezas da via são os próprios residentes que fazem. Outro, que preferiu não ser identificado, diz que várias vezes foi na Prefeitura, nos últimos meses, pedindo que a rua Ademar dos Santos Carneiro fosse vistoriada, mas nunca conseguiu que isso fosse feito. “É pedra, valeta e barro, quando chove” – diz.
Outra demanda é a da praça Papa João Paulo II, no quadrilátero formado pela confluência das ruas Nazareno Cenerelli, Alberto Paqualini, Egídio Michaelsen e Serafim Garcia dos Santos (localizada na lateral da quadra em que está sendo construída a UBS do Armour). A reportagem do Jornal da Manhã, da rádio RCC FM percorreu esses locais na manhã de ontem, conversando com os residentes, os quais aguardam providências, seja por parte da Secretaria de Obras, seja da pasta de Serviços Urbanos, no que se refere à limpeza.
Moradora há vários anos na rua Serafim Garcia dos Santos, a dona de casa Clair Pedroso Cavalcanti afirma que a situação é grave. “No lado de lá, pela Serafim Garcia dos Santos, que também consta como pavimentada, mas não é, a situação ainda é pior” – disse a moradora, mostrando o que deveria ser o acesso à praça: uma porteira aberta cercada de mato. No interior, brinquedos sem condições de uso, sujeira e mato. Outro morador, Milton, refere que alguns canos da rede de água estão visíveis junto à praça. “O DAE já sabe desse problema. Eles vêm, cobrem com terra e a chuva leva tudo. Fica o cano à mostra, de novo. Faz mais de ano. Se der um problema de energia aqui e romper esse cano, fica muito perigoso, como também é dentro da praça, que tem fiação exposta” – avisa. “Minha mãe teria que fazer caminhadas por orientação médica, mas não tem condições” – diz Clair.