^[1]Eduardo Rafael Viera Olivera, ou simplesmente, Edu. Vereador e vice-prefeito eleito de Livramento, cuja posse ocorrerá em janeiro de 2013. Nascido em 16 de dezembro de 1976, na Santa Casa de Misericórdia em Sant’Ana do Livramento, considera que vivenciou uma infância feliz e completa. “Primeiro filho e primeiro neto varão, cresci rodeado por meus pais, avôs, avós, tios e primas e aos cinco anos, de tanto pedir, ganhei meu irmão e melhor amigo parceiro inseparável de todas as horas. Criei-me brincando de mancha, correndo de bicicleta entre a Silveira Martins e 13 de Maio, e jogando bola na praça da Bandeira, região central onde vivi toda minha vida e vivo até hoje” – recorda o atual vereador, eleito vice-prefeito na chapa que compôs com Glauber Lima. 

Edu, como se tornou conhecido desde os tempos em que começava na política, conta que uma das tantas boas lembranças que tem, além de tirar foto no cavalinho do Parque Internacional ou no cachorro da Praça dos Cachorros, é do apito da CEEE onde seu pai trabalhava. “Quando apitava, eu já sabia que ele estava para chegar e tinha que esperar de banho tomado para poder ir passear” – conta o filho de Eduardo Ney Olivera e Sonia Viera Olivera.

Os exemplos e a base do futuro vice-prefeito vêm da família, das pessoas que considera importantes e cujos valores absorveu. “Além de meus pais, fundamental na minha infância foi o convívio com meus avós paternos Timotis e Albina, hoteleiros em Livramento e avós maternos Cesar e Vilda, maestro (professor) e produtor rural em Rivera. E foi em uma família unida, amorosa e bem fronteiriça, graças a essa mescla de tradição, costumes e idioma, que alicercei a personalidade que fez de mim um homem de fronteira” – ressalta.

Adolescência marcada pelo estudo e pela busca da formação e do crescimento como cidadão, foram os principais pontos ressaltados durante o período escolar.

Do Jardim a 5ª série, ressalta ter estudado no Instituto Livramento, depois foi para o General Neto, onde concluiu o Ensino Médio. 

Política 

Edu conta que seus sonhos de juventude já eram com a política. Recorda que foi como Presidente do Grêmio Estudantil do General Neto que encontrou o que considera uma vocação e, aos 16 anos, já participava do Movimento Estudantil, por exemplo, como cara pintada no Fora Collor. “Naquela época, eu nem imaginava um dia chegar à vice-prefeitura da minha cidade, mas sonhava em realizar grandes feitos que pudessem transformar a vida da nossa gente” – reforça ele.

Advogado graduado pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e pós-graduado em Direito do Trabalho pela UCB/RJ, Edu ingressou, em 1996, no curso de Direito da URCAMP no campus de Livramento. “Ali, como ocorre com todo universitário, passei a buscar e formar novos conceitos e sentido para minha vida pessoal e profissional. Eu havia sido advertido pelo meu pai que por se tratar de um curso particular e caro, meu único objetivo ali deveria ser o de me formar o mais rápido possível, sem dispersões, e isso incluía a Política Estudantil, haja vista minhas desventuras no 2º grau” – destaca ele.

“Mas a política e eu sempre nos atraímos. Quando eu não a procurava, era ela que me encontrava! E assim, quando percebi, ainda no 1º semestre, já havia sido eleito vice-presidente do Diretório Acadêmico e no ano seguinte eleito presidente do Diretório Central de Estudantes, cargo que exerci até me formar” – rememora.

“Entendo que meu ingresso na política aconteceu naturalmente em 1993, aos 16 como presidente do Grêmio estudantil, porém me filiei a um partido político em 1999, instigado por um grupo de colegas de faculdade que entendiam ser necessário conquistar um espaço na política municipal que representasse o interesse dos universitários e por óbvio para concorrer a vereador é pré-requisito 1 ano de filiação” – reforça. 

Momentos marcantes 

Edu Olivera destaca que em 12 anos de vida pública muitos foram os momentos que deixaram marcas ou cicatrizes, pois a vida pública é uma verdadeira montanha russa, segundo compara. Recorda que no ano 2000 concorreu a vereador pela primeira vez e aos 23 anos foi eleito sendo um dos mais jovens da história. “Pois 4 anos depois conheci o sabor da derrota, fiquei afastado por 3 anos e meio, dedicado a advocacia, quando novamente a política me encontrou, uma decisão judicial caça um vereador e eu, que era suplente, fui chamado a assumir novamente. Logo vem a eleição e sou reeleito vereador para o mandato 2009-2012, em 2011 acompanhado de um grupo amigos deixo meu antigo partido para fundarmos o Partido Social Democrático e, por conta deste ato, fui acusado de infidelidade partidária e tive de defender na justiça a manutenção de nosso mandato. Após longos meses de tensão e incertezas e uma batalha judicial veio o veredicto que, por unanimidade, me inocentou e manteve nosso mandato ao PSD” – sintetiza.

Entretanto, conforme Edu, sem dúvidas, para ele o mais excitante episódio ocorreu neste ano, quando assumiu o que considera ter sido um grande risco e desafio. “Glauber e eu decidimos abrir mão de nossos mandatos de vereador para buscar o comando político de nossa cidade e defendendo uma nova proposta plantamos no coração de mais de 14 mil santanenses a semente da esperança em um futuro promissor, e agora nos preparamos para com muito trabalho honrar cada voto que nos foi confiado” – destaca.

Edu é casado com Patrícia Olivera, a qual homenageia como sua cúmplice de todas as horas. “E por Deus fomos abençoados em 2009 com a vinda do Eduardo Filho, o Dudu hoje com 3 anos” – destaca.

“Sou um homem feliz posso dizer que faço o que gosto, a política é a minha paixão então quando muitos acham que estou trabalhando, na verdade estou me divertindo! Mas sempre que posso meu lazer é estar em família gosto das coisas simples, chimarrear com a Patrícia, brincar com o Dudu…” – refere.

Edu Olivera afirma que por força da profissão tem de estar sempre atualizado, assistir, ouvir e ler informativos, documentários, jornais e livros técnicos. “Porém, o livrão que costumo ler a fim de buscar norte e entendimento é a Bíblia Sagrada, é na palavra de Deus que eu encontro os marcos que limitam minha vida profissional e familiar” – acrescenta.

Em relação à trajetória e às perspectivas que dela advêm, o jovem vice-prefeito eleito destaca que atualmente está no início de uma jornada que está de frente para o maior desafio de sua vida pública. “Sei que o nosso sucesso significa o sucesso de nossa terra e creio que se tiver êxito nesta missão, atendendo a expectativa popular poderei me credenciar para voos maiores” – afirma, não contrariando qualquer possibilidade de disputar, futuramente, eleições em âmbito estadual e federal.

“Procuro retornar às pessoas com atenção, serviço e envolvimento. Por exemplo, quando criamos o Gabinete Móvel, meu maior objetivo era o de estar próximo ser presente no cotidiano das pessoas. A pior coisa que um político pode oferecer ao seu povo é a indiferença. Por isso, na prática, além de me firmar como um líder positivo apontando soluções e caminhos, busco estar presente sempre” – considera.

“Vejo Livramento como uma mãe desejosa de acolher todos os seus filhos “biológicos e adotivos”, ofertar-lhes sempre o melhor! Nossa terra tem grandes potencialidades em muitos aspectos, nossa gente é persistente e trabalhadora, falta pouco para começamos a viver na cidade que queremos, com ordem espírito altivo e voluntarioso” – conclui.

Notícias Relacionadas

• 12 de outubro de 2013 -- Tucano ouve cidadãos no centro da cidade ^[2]
• 8 de junho de 2013 -- Gabinete Móvel do Galo estreia hoje ^[3]
• 16 de julho de 2012 -- Sábado de bandeiraços na Esquina Democrática ^[4]
• 9 de julho de 2012 -- Cartório Eleitoral divulga registro de candidaturas para as Eleições de 2012 ^[5]
• 31 de maio de 2012 -- Surge o primeiro pré-candidato a vice-prefeito ^[6]