Comunidade se mobiliza em prol de família carente da vila Queirolo

Campanha iniciada na Rádio RCCFM mobilizou doadores

No local onde a família mora, muito lixo jogado e umidade devido a vazamento no início da rua

Fugindo um pouco da sua finalidade principal, que é informar a comunidade sobre os principais fatos ocorridos na cidade e fora dela, quando de grande relevância, a equipe do Jornal da Manhã, da rádio RCCFM, por diversas vezes se vê em meio a questões que envolvem o bem-estar de uma família ou pessoa. Neste sentido, agora, mais uma vez, fez-se necessária a intervenção da equipe, com a finalidade de ajudar um casal, moradores da vila Queirolo com cinco filhos, que além de morar em um lugar indigno para qualquer pessoa, passa por necessidades diárias, que vão desde a alimentação à falta de energia elétrica, e como ainda estamos no inverno, o frio.

A comunidade santanense, sempre solícita aos chamamentos, tanto da rádio, como do jornal A Plateia, acabou colaborando expressivamente com a família, e doou diversos itens. Muitos dos colaboradores se dirigiram até o local, na rua Honório Lemes. Entre as doações, estão um aparelho de TV, cimento, material elétrico, medicamentos, frutas, entre outros. “Muitas pessoas estiveram aqui no primeiro dia que nosso caso foi contado pelo rádio. Uma moça trouxe quatro fardos de leite e ficou, inclusive, de trazer uma geladeira”, destacou o chefe da família Valdecir.

Batalha diária

A família trabalha com recolhimento de material reciclado pelas ruas da cidade, e enfrenta a batalha diária de nunca saber se vai encontrar material suficiente para obter algum lucro. Além disso, a família recebe um valor como ajuda do governo federal.

A situação se apresenta ainda mais complicada, devido a um vazamento que existe na parte central da via e que acaba desaguando dentro do pátio da residência. Além disso, como a casa fica praticamente no fim da rua, onde a única saída é um beco, as pessoas menos comprometidas acabam usando o local para descarte de lixo doméstico. “Tem muita gente que se aproveita da nossa ausência para despejar lixo no fim do beco, que fica em frente a nossa casa. Acho que as pessoas pensam que por a gente trabalhar com material reciclável todo mundo pode jogar lixo aqui. Só queria que as pessoas tivessem mais respeito”, desabafa Valdecir.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.