Entidades tradicionalistas do MTG decidem por não participar do desfile de 7 de setembro

Em reunião realizada na noite de ontem, as entidades decidiram por unanimidade não comparecer à Andradas no desfile em homenagem à Pátria 

Rui Rodrigues, do MTG, e Capitão Moura, da Brigada Militar, expuseram todos os pontos relativos ao desfile dos gaúchos no 7 de setembro aos representantes das entidades tradicionalistas

Às 19h30 de ontem, diversas entidades tradicionalistas de Sant’Ana do Livramento reuniram-se no auditório do 2º RPMon da Brigada Militar para decidir os rumos do tradicionalismo no desfile em homenagem à Pátria, realizado no dia 7 de setembro.

A reunião foi motivada pelos acontecimentos ocorridos ano passado, quando os cavaleiros não estavam autorizados a fazer o desfile e, mesmo assim, adentraram na Rua dos Andradas sem a autorização da Brigada Militar. “Nós resolvemos marcar essa reunião para que pudéssemos discutir o problema e documentar a decisão tomada para ser entregue ao presidente da Comissão Municipal de Tradicionalismo”, explicou Rui Rodrigues, vice-coordenador do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Segundo Rui, o desfile das entidades tradicionalistas, após o desfile das escolas, deveria ter um responsável pela ordem dos gaúchos para, assim, obter autorização da Coordenação Municipal de Tradicionalismo para que o desfile fosse realizado. “Para o Movimento Tradicionalista Gaúcho participar do desfile, as entidades devem se mostrar de maneira organizada, com bandeiras e cavalarianos dispostos de dois a dois na rua”, enfatiza Rui Rodrigues.

Cerca de 27 entidades, das 36 existentes na cidade, fizeram-se presentes na reunião, que também contou com a participação do capitão Moura da Brigada Militar, o qual lembrou aos membros das entidades tradicionalistas que o posicionamento da instituição frente à questão é que tecnicamente não oferece as condições adequadas para policiamento do evento, mas vai fazê-lo, independentemente do que fosse acatado na reunião. “É um desfile cívico-militar e a preocupação é que não haja cavalos pisoteando crianças, correria ou outros incidentes”, lembra o capitão Moura.

Depois de expostos todos os prós e contras, além das regras para o desfile, Rui Rodrigues realizou a votação com os representantes das entidades tradicionalistas e, por unanimidade, decidiu-se por não participar do desfile cívico de 7 de setembro.

 

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