Delegados, peritos e administrativos da PF fazem nova mobilização

Segundo o movimento, o objetivo é cobrar uma posição do Governo às reivindicações das categorias

Delegados, peritos e administrativos da Polícia Federal, integrantes do Movimento Unido em Defesa da Polícia Federal (Mude PF), farão uma nova mobilização conjunta de 24 horas, nesta quarta-feira.

O objetivo é cobrar do Governo uma posição quanto às reivindicações das categorias.

O movimento atingirá todas as unidades da Polícia Federal nas capitais e interior do Brasil.

De acordo com o representante regional da ADPF, Sergio Busato, os delegados divulgaram dois documentos onde revelam a desvalorização da instituição e a insatisfação da categoria (Carta ao Povo Brasileiro e Polícia Federal, Números que o Brasil desconhece).

No mês passado, as três categorias paralisaram suas atividades no dia 4, em uma campanha nacional de doação de sangue, gesto simbólico de quem diz: a Polícia Federal dá o sangue pelo Brasil, mas o Governo não reconhece. Na época, atendendo ao pedido do Ministério da Justiça, o movimento suspendeu a paralisação prevista para ocorrer durante a Rio+20, com o compromisso de que o ministro José Eduardo Cardozo se encarregaria pessoalmente de intermediar as reivindicações dos servidores. Entretanto, desde então, as negociações não avançaram. 

Mude PF 

De acordo com estudos da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a corrupção chega a custar aos cofres públicos 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. São bilhões de reais que deixam de ser investidos em segurança, saúde, educação, infraestrutura e geração de emprego e renda. O Mude PF alerta que investir nos servidores da Polícia Federal significa enfrentar a criminalidade organizada que dilapida o patrimônio do povo brasileiro.

Em um momento em que o Brasil busca se consolidar como um país rico e sem miséria, é imprescindível vencer a corrupção e a delinquência organizada. A população já reconhece na Polícia Federal esse importante instrumento para a promoção da cidadania, da democracia e da proteção dos diretos fundamentais. Cabe ao Governo brasileiro assegurar que a Polícia Federal continue sendo referência para o Brasil e o mundo.

 

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