“Recebemos a visita da representação do Sindicato Médico, por conta de uma entrevista que dei na RCC, quando afirmei que iríamos contratar médicos uruguaios. E vamos, se for necessário, traremos médicos uruguaios para suprir essa demanda que está aí. Ponderamos que o Sindicato Médico também ajude, se não deseja essas contratações. Que direcione pediatras, ginecologistas, traumatologistas. Estamos em situação de necessidade e os médicos fizeram sua vida profissional aqui e constituíram seu patrimônio trabalhando aqui. Precisam colaborar” – disse o Prefeito. 

Traumatologia 

O mandatário, inclusive, já deu ciência à Santa Casa de que o recurso que faltava, de R$ 3,000 – R$ 1.000,00 para cada médico – a Prefeitura completará. “Mas, o Poder público não pode arcar com tudo. O hospital fez uma contratualização com o Estado, ou seja, um contrato em que se dispunha a oferecer o serviço de traumatologia. Se não disponibilizar, há o risco de que pare de receber as verbas referentes a esse serviço. Os médicos têm compromisso também. Há médicos que estão sensíveis. Queremos pagar pelo serviço, mas que ele seja feito. Isso vale para tudo. Inclusive, já foram feitas mais de 80 cirurgias de joelho represadas, as eletivas, e queremos que continue o atendimento e o sistema de operações, que estão sendo feitas também. Colocamos mais R$ 3.000,00 para que fosse possível chegar à condição que eles queriam”. 

Pediatria 

Segundo o Prefeito, a ideia que está sendo trabalhada pelo secretário da Saúde, Valmir Silveira, pelo diretor técnico da pasta, Adalberto Rossés, em parceria com a Santa Casa e também com a Unimed, é buscar um local central para disponibilizar o atendimento pediátrico, com horário definido. Silveira entende que é uma forma de possibilitar às pessoas que têm filhos o acesso ao serviço de forma mais rápida, centralizando em um único local toda a demanda por pediatria, em horários específicos. O ideal seria retornar, conforme o Prefeito, a modelos dos plantões de 24 horas. “Mas, por enquanto, não temos médicos pediatras para isso” – diz ele. “Estamos pensando isso, viabilizar um centro de atendimento de demandas pediátricas”. 

Ginecologia 

Segundo Wainer ressalta, os estados têm que passar 12% e a União 10% para a saúde, sendo que o município está fazendo sua parte. “Queremos um plantão presencial no hospital para essas especialidades. Essa, inclusive, é uma proposta do governador Tarso, mas queremos também que o profissional contratado e pago atenda no posto de saúde. Se precisar aportar mais algum valor, vamos aportar, mas que há uma falta de profissionais médicos disponíveis é fato e necessitamos fazer com que essa carência seja suprida. Contamos com as entidades médicas para que chamem para Livramento profissionais dessas três especializações. Que recomendem para Livramento, pois nós temos vagas para pediatras e ginecologistas” – destaca o primeiro mandatário do município.

“Repassamos para o hospital R$ 1.823,000,00 até 30 de julho para o hospital. Estamos em dia com a Santa Casa, repassando os valores acordados em março de 2010. Buscamos alternativas de viabilizar o atendimento da forma como a comunidade precisa” – conclui.

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