Não será tolerada a presença de vendedores sem regularização em pontos fixos na praça General José Antonio Flores da Cunha, a popular pracinha dos Cachorros, e também no entorno dela, no perímetro entre a rua dos Andradas e a Tamandaré. “É tolerância zero”. Assim o secretario geral de governo Sérgio Aragon definiu, em tom de alerta, a atitude da municipalidade a partir de agora.

Várias denúncias têm chegado à Prefeitura e aos meios de comunicação sobre o fato de muitos vendedores instalarem-se no interior e no entorno da praça, bem como nas calçadas da rua dos Andradas, especialmente nos sábados, domingos e feriados. Aragon disse estar ciente dessas informações e garantiu que a postura é de não tolerar a presença de vendedores nesses espaços públicos, acrescentando que também não será mais permitido que os camelôs expandam suas barracas em direção à praça, seja com a colocação de fios ou armações. O secretário manifestou, também, que a fiscalização do Comércio – por intermédio dos inspetores – será rigorosa, intensa e constante, contando com o apoio presencial de outras forças, como representação da Receita Federal e da Receita Estadual, além de força policial se for necessário.

De acordo com Aragon, a atitude de tolerância zero visa não permitir que voltem a ser ocupados os espaços públicos como a praça dos Cachorros e seu entorno, pois já foi solicitada a retirada dos camelôs, os quais ainda hoje aguardam a destinação de um local específico para intalação.

“Sei que estamos, ainda, com uma pendência com os nossos amigos camelôs, em função da falta de energia elétrica, o que ocorre por um problema técnico essencialmente, mas não desistimos. Não seria justo com eles se pedíssemos que saíssem, e quando isso acontecesse, permitíssemos que outros viessem ocupar os espaços. Além disso, estamos trabalhando nos projetos de restauro da praça a fim de devolvê-la em condições à comunidade local. Por outro lado, aguardamos as definições em âmbito judiciário, da questão da área para instalação dos camelôs, que é a área entre Andradas e Rivadávia, ao lado do cinema” – destaca Aragón. “Estão avisados e já comunicamos ao grupo de trabalho que trata do problema: ninguém deve realizar comercialização em ponto fixo nas calçadas da cidade. Ambulante é móvel, não fica parado, e nossa fiscalização está bem orientada sobre a tolerância zero que estamos adotando, ao mesmo tempo em que queremos que todos sejam nossos parceiros para fiscalizar e denunciar situações assim, se ocorrerem” – concluiu Aragon, reiterando que os fiscais já estarão nas ruas, inclusive sábados, domingos e feriados.

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