Alta do dólar parece não influenciar as compras dos turistas que vêm à Fronteira

Nem mesmo o dólar batendo na casa dos R$ 2,00 parece diminuir o ímpeto dos turistas que vêm toda semana, e a cada dia, em maior número para a Fronteira fazer compras

Movimento intenso no feriado estendido do fim de semana

Nem mesmo o dólar batendo na casa dos R$ 2,00 foi suficiente para afastar os turistas que vêm às compras na Fronteira. Os produtos de inverno são os artigos mais procurados pelos turistas, tanto pela qualidade da lã uruguaia, quanto pelos preços dos produtos.

Este ano, também estão entre os campeões de venda os cobertores, que têm seu valor médio girando em torno de R$ 50,00. Apesar desse grande movimento de compras, algumas das pessoas entrevistadas pela reportagem do jornal A Plateia destacaram que só o passeio pela Fronteira já vale o deslocamento. Porém, alguns pontos negativos foram destacados pelos entrevistados, como a falta de banheiros, tanto do lado brasileiro, quando do lado uruguaio da Fronteira.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, chegaram até a cidade, na quinta-feira, 5 mil veículos de turistas, e na sexta, outros 4,5 mil automóveis, o que totalizou mais de trinta mil turistas na Fronteira.

O que falam os turistas?

Carina Kraemer(D) e Sabrina

Carina Kraemer veio de Carazinho e, pela primeira vez, visita a Fronteira da Paz. Acompanhada de sua aluna, a professora de dança gaúcha conta que veio em busca de roupas de inverno, principalmente pela qualidade da lã uruguaia. Em relação ao aumento do dólar, ela diz que faz diferença no bolso, mas, ao mesmo tempo, vale a pena vir para conhecer a cidade.

Vindos de Nova Prata, o casal Cássio Frison e Rafela Bonato também visitam a Fronteira da Paz pela primeira vez, mas revelam que o foco principal é conhecer a cidade. “Viemos mais para conhecer, embora tenhamos visitado os free shops e lojas da cidade”, conta Cássio.

Zeneide e Ari Faete visitam a Fronteira duas vezes por ano, uma vez no fim do ano, e outra no inverno. De acordo com Ari, a alta do dólar complicou um pouco o turismo de compras, mas mesmo assim vale a pena vir comprar.

Zeneide e Ari Faete vieram de Gravataí

“Mesmo com o dólar mais alto, vale a pena vir aqui passear e comprar cobertores e agasalhos, que são muito mais baratos do que em Gravataí, onde moramos”, conta Ari.

A esposa de Ari, Zeneide, também conta que eles aproveitam o fim do ano para vir comprar equipamentos eletrônicos. “Da outra vez que viemos, compramos celular, som, DVD. Os preços são muito baixos se compararmos com nossa cidade”, avalia.

 

 

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