Indiciado foi localizado pela Brigada Militar no Lago Batuva, na manhã de ontem, sob efeito de entorpecentes

Um taxista foi preso em flagrante, no início da manhã de ontem (9), após ter sido localizado pela Brigada Militar no Lago Batuva, por volta das 10h40, em atitude suspeita na posse do veículo de trabalho. O indiciado, identificado com as iniciais R.A.R.G., de 21 anos, estava desaparecido desde o início da madrugada, quando manteve o último contato com a base que monitora a frota de táxis.

Sem manter contato algum com colegas, e tampouco com a empresa de táxis, ele foi considerado como desaparecido, logo após um registro policial realizado na DPPA pelo proprietário do veículo VW/Gol-GLI, vermelho, com placas de Livramento.

O delegado Othelo Saldanha Caiaffo, titular da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), lavrou o flagrante delito pelo crime de Apropriação Indébita e fixou uma pena ao acusado, no valor de R$ 25 mil, a qual não foi recolhida, tendo o indiciado sido encaminhado para a Penitenciária Estadual de Livramento. “O valor da fiança foi considerado tendo em vista a irresponsabilidade do acusado, que mobilizou toda uma força policial em busca de seu paradeiro”, frisou o delegado.

Usuário de drogas

Assim que foi localizado pelo Pelotão de Operações Especiais-POE da Brigada Militar, através de um trabalho conjunto realizado com o apoio do serviço de inteligência, o indiciado confessou que estava drogado e que havia consumido cocaína. Ele contou, inicialmente, que teria ido até a cidade de Quaraí para fazer uma corrida, mas não conseguiu explicar detalhes sobre esta versão dos fatos.

Mais tarde, na DPPA, depois que a quilometragem do veículo foi conferida, descartando a hipótese do acusado ter saído da cidade, o mesmo contou, em sua segunda versão, que tinha pego o dinheiro das corridas daquela noite e teria ido comprar drogas no Cerro do Marco, junto à Linha Divisória em Rivera, no Uruguai.

De posse deste entorpecente, acabou se isolando sem dar satisfação de onde estava, durante o horário de trabalho.

A POE informou, ainda, que R.A.R.G. já tem passagem policial por crimes como furto qualificado, posse de entorpecentes, entre outros.

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