Polícia Civil prende o principal suspeito do assassinato de uruguaia morta a facadas
Iuri Luz da Silva, de 18 anos de idade, foi encontrado ontem à tarde em sua casa, na rua Gomercindo Vigânico, juntamente com outros dois envolvidos no crime, que ocorreu no fim de semana. Ele admitiu a autoria e contou detalhes
Iuri Luz da Silva, de 18 anos de idade, é conhecido por inúmeros crimes quando adolescente infrator
O acusado do latrocínio é um “velho” conhecido da Polícia, Iuri Luz da Silva, de 18 anos de idade, que foi encontrado por volta das 16h, na rua Gomercindo Vigânico, 108, nas proximidades da avenida Saldanha da Gama, depois que uma ocorrência de ameaça foi registrada na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), pela própria mãe do suspeito.
Adolescentes
A Equipe de Investigações também conseguiu identificar e apreender outros dois adolescentes infratores envolvidos no crime, sendo eles a namorada de Iuri, de 15 anos de idade, e o irmão dela, de 17 anos, que também teria participado do latrocínio.
No local onde estavam os três acusados, os policiais encontraram vários objetos da vítima, como aparelho celular, óculos de sol, máquinas fotográficas e objetos eletroeletrônicos, que foram subtraídos na noite do assassinato.
Na casa, ainda estava a possível arma do crime, uma faca de cabo branco; um facão de cabo preto, o qual teria sido utilizado por Iuri quando foi ameaçar sua mãe, na tarde de sábado, no bairro Prado; uma jaqueta com sangue, e outros objetos.
Facas utilizadas em ameaça e no assassinato da uruguaia, que levou pelo menos cinco golpes
Segundo o delegado Roger Bittencourt Tavares, o autor acabou confessando com detalhes o crime, e disse que o motivo era roubar os objetos da vítima. “No depoimento, o autor disse que, juntamente com seu cunhado, foi até a casa da vítima com intuito de furtar alguns objetos que ele já teria visto em outra oportunidade, quando deu uma confusão a respeito de umas crianças que estariam na casa da uruguaia. Eles entraram na casa da vítima, que estaria dormindo, e furtaram uma TV; pegaram um taxista e deram uma volta para tentar vender o objeto. Como não conseguiram vender a TV, teriam retornado para a casa da vítima, a qual já estava acordada, e foi então que cometeram o crime. Enquanto Iuri esfaqueava a vítima, o seu cunhado a chutava”, contou o delegado e demais policiais que ouviram o relato do acusado.
Objetos que pertenciam à vítima foram encontrados na casa onde estava Iuri e os outros dois adolescentes
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