Futebol

A Internazionale de Milão venceu o Mundial de Clubes mais fácil da história, mas por méritos próprios. Foi o time milanês quem fez a competição ficar fácil para ele. Não deu chance para o azar, jogou com seriedade e absoluta atenção as duas partidas que lhe garantiram o título. Na decisão então, o time de Rafa Benitez foi implacável e de uma superioridade irritante (para quem queria ver jogo parelho, claro). Depois de marcar os dois primeiros gols, ignorou o rival e arrastou o jogo até o final sem jamais correr qualquer tipo de perigo. Teve jogador que saiu de campo sem precisar entrar no banho. Que fique a lição de como se deve encarar este tipo de competição.

RONALDINHO GAÚCHO
De tudo o que se fala a respeito da volta de Ronaldinho para o Grêmio, fica uma pergunta: ele será contratado para jogar futebol ou ser garoto propaganda? Caso faça as duas coisas com competência, não vejo nenhum problema. Se vier apenas como produto de marketing, será simplesmente um problema para lá de sério mais a frente. Não se contrata um jogador desse porte para ser reserva, independentemente do que estiver jogando. Sem contar seus ganhos, que será quase igual ao de todos os outros jogadores juntos. Resumo: as pressões internas e as exigências sobre ele dentro do campo serão enormes.

CELSO ROTH
A direção colorada está bastante dividida com relação à permanência do atual treinador. É possível que fique por falta de opções. O torcedor, que age emocionalmente, quer a saída de Roth. Sempre foi mais fácil encontrar no treinador a “Geni” de plantão para justificar eventuais fracassos. Tem que haver convicção no trabalho realizado. Se acham que foi deficiente, tira, mas se a direção acredita no trabalho do treinador, não pode demiti-lo por uma única derrota após vencer a Copa Libertadores. Dirigir futebol sob emoção é o primeiro passo para o fracasso. Perguntinha: Roth seria demitido se o Inter tivesse perdido o título chegando à final contra a Internazionale de Milão?

FÉRIAS MERECIDAS
Viajo amanhã para Munique para me encontrar com meus filhos que estudam no exterior. A saudade é recompensada pelo encontro, satisfação e orgulho de saber que estão encaminhando bem suas vidas. Afinal – é duro reconhecer – criamos nossos filhos para mundo e não para nós. Desejo a todos os leitores um FELIZ NATAL e ótimo 2011. Volto com a coluna a partir de 18 de janeiro. Grande abraço.

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