Aposentado é encontrado caído no Parque Internacional na tarde de ontem

Inicialmente, idoso informou que havia sido vítima de assalto e agredido com uma pedrada na cabeça

Idoso, com 75 anos de idade, aguardou no chão por cerca de 20 minutos até a chegada do socorro médico

 

A queda de um aposentado dentro do Parque Internacional, no fim, da tarde de ontem (13), acabou reacendendo a questão sobre a demora durante a triagem realizada pelo serviço Samu-Salvar, sistema utilizado em todo o País, antes de deslocar uma ambulância.

Apesar de demorado, o serviço nacional defende a necessidade da equipe sair da base já com pelo menos as principais informações a respeito da emergência, para descartar trotes, principalmente, que acabam comprometendo serviços de emergências como do Corpo de Bombeiros e Brigada Militar.

Mas, na prática, o que a comunidade acaba presenciando na maioria das vezes é uma espera de vários minutos da vítima e daqueles que anseiam o pronto resgate.

Aposentado

No fim da tarde de ontem, a cena acabou se repetindo no Parque Internacional, onde populares encontraram um aposentado caído pedindo por socorro. Com 75 anos de idade, a vítima informava às pessoas que tinha sido atacado por alguma pessoa, durante um possível assalto.

O idoso relatava que havia sido atingido com uma pedra na cabeça, dando a entender que sua situação de saúde era grave.

Atendimento médico chegou cerca de 20 min depois da 1ª ligação

Atendimento

Prontamente, uma das testemunhas entrou em contato com o 190 da Brigada Militar, às 18h24, quando foi orientado a entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, pelo número 193. Às 18h25, a testemunha ligou para este segundo número de emergência, sendo orientado pelo atendente que o número a ser acionado seria o 192 do Samu-Salvar. Às 18h26, a testemunha conseguiu ligar finalmente para o Samu-Salvar, e passou por toda uma bateria de perguntas: “A atendente começou perguntando a minha identificação, o que estaria ocorrendo, qual era a situação da vítima. Também tive que repetir o endereço claramente, até que me pediram para esperar para falar com um médico, o que levou cerca de 30 segundos. Em conversa com o médico, tive que repetir a situação da vítima para o profissional liberar o atendimento da ambulância. Além disso, ele me perguntou por três vezes qual era a cidade de onde eu estava ligando, coisa que já tinha informado para a primeira atendente”, contou a testemunha.

Enquanto o atendimento não chegava até a vítima, que continuava deitada no chão, com pedidos de socorro, várias pessoas se aglomeravam e aproveitavam para dar sua opinião com relação ao que estava ocorrendo.

Por volta da 18h45, a ambulância finalmente chegou ao local onde estava a vítima. Assim que a socorrista se deparou com a vítima, ela informou que o aposentado já é um paciente do Samu-Salvar e que por algumas vezes já foi recolhido em situação semelhante em Livramento.

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