Xirica é condenado por homicídio qualificado a uma pena de 21 anos de reclusão
Sentença foi lida pelo juiz Frederico Menegaz Conrado durante a madrugada
desta quarta-feira (29)
O terceiro júri de Edson Reina foi considerado um dos mais exaustivos para a promotoria, advogados de acusação, advogados de defesa e demais profissionais que acompanharam os desdobramentos dos trabalhos desde as primeiras horas de terça–feira (28).
O início dos trabalhos finais do júri se deu aos 20min desta quarta-feira, com previsão de encerramento por volta das 4h, mas o que na verdade ocorreu às 3h38.
Apesar de longos, os trabalhos foram acompanhados por diversos integrantes da comunidade em geral, assim como estudantes de Direito, até a leitura da sentença, realizada no início da madrugada, pelo juiz Frederico Menegaz Conrado.
O interesse em acompanhar de perto o desfecho de um dos crimes mais comentados dos últimos tempos em todo o Estado era tanto, que muitas pessoas aguardavam na porta de entrada por um lugar dentro do plenário, que ficou todo ocupado em seus mais de 150 lugares disponibilizados.
A noite findou e a madrugada do dia seguinte avançava para o início de uma nova manhã, quando após a réplica e tréplica, em um combate corpo a corpo, como foi definido pelo advogado Hugo Madrid, assessor jurídico das transmissões da Rádio RCC FM, o juiz presidente do tribunal leu a sentença do réu, tendo por base a decisão soberana do Conselho de Sentença, condenando o réu a uma pena de 21 anos de reclusão em regime fechado.
Fez-se justiça mais uma vez pela justiça!