Escola de samba esclarece fato de ter sido citada em ocorrência de perturbação na DPPA

Barulho produzido durante ensaios da Mocidade Alegre foi apontado como perturbador do serviço do plantão da Delegacia

O presidente da Escola de Samba Mocidade Alegre, Leandro Madruga Ferreira, em nota, posicionou-se a respeito de ocorrência policial registrada na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), na madrugada do último domingo, em função da perturbação do serviço dos plantonistas daquela delegacia, causada pelo som produzido pelos ensaios da referida escola de samba.

Nota

A Academia de Samba Mocidade Alegre vem prestar esclarecimentos com base na consultoria realizada com assessor jurídico da LIESA, advogado Luis Eduardo D’Ávila, sobre matéria veiculada neste jornal, no dia 7 de fevereiro de 2012, sob o título “Som produzido por ensaios de escola de samba prejudica plantonista na DPPA.”

A Escola, desde 23 de janeiro de 2012, realiza seus ensaios na Avenida João Goulart em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), após Decreto Municipal n°5.954 de 17 de janeiro de 2012, dando direito à Escola ensaiar em referido local, de domingo a quinta-feira, das 19h à 1h; sexta e sábado, das 19h às 2h; horário esse que está sendo rigorosamente cumprido.

Salientamos, também, que não é nossa intenção, em nenhum momento, prejudicar o trabalho de qualquer repartição ou seus profissionais e sim preparar-nos para o carnaval e trazer alegria aos nossos componentes e à comunidade santanense.

Faz-se necessária a tolerância e a compreensão da comunidade com essa manifestação cultural, que acontece em curto espaço de tempo e envolve muita dedicação e trabalho de pessoas abnegadas e que acreditam em um sonho comum, de ver a sua escola brilhar na avenida.

A entidade é uma sociedade civil sem fins lucrativos e para garantir sua presença no carnaval, realiza eventos e promoções durante o ano, atividades estas que se intensificam na quadra de ensaios com o funcionamento de praça de alimentação atraindo componentes e simpatizantes sem, contudo, ferir a ordem pública.

O privilégio de sermos sambistas e o orgulho de ser Mocidade, defendendo as cores laranja e branco, é o que nos fortalece a continuarmos trabalhando e dedicando esforços para manter nossa cultura. Seguiremos lutando, empenhados para fazer o melhor carnaval junto à comunidade fronteiriça.”

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