Um santanense na Polícia carioca
Carlos Frederico Ludwig Neto é capitão e atua na área de Inteligência da PMERJ
O capitão Ludwig esteve na cidade e visitou o 2º RPMon
Santanense de nascimento, Ludwig deixou a Fronteira ainda criança para viver com a mãe em Porto Alegre. Na adolescência, retornou a Livramento. “Eu gosto de ser santanense. Antes de ser gaúcho, sou santanense”, resume. Para servir ao Exército, vontade que teve desde a infância, voltou à capital. “Queria ser militar, mas nunca pensei em entrar para a Brigada Militar. Para mim, naquela época, ser militar era pertencer ao Exército”, recorda. Foi um coronel da reserva da BM, Caetano Mottula, que o fez mudar de ideia. Então, entrou como soldado na corporação. Tempos depois, chegou ao Rio de Janeiro e ingressou na PMERJ.
Ludwig passou no concurso e saiu aspirante em 2002. Desde então, atuou em diversos setores da Polícia Militar carioca, destacando na Inteligência e na Corregedoria. Foi chefe de toda a Inteligência e da Seção de Assuntos Internos na zona Norte e destaca o combate às milícias que dominavam as localidades. Na criação das Unidades de Polícia Pacificadora, esteve envolvido no processo, à frente do setor de Inteligência. “O mais bonito é ver uma criança, que antes nos tinha como ameaça, abraçar as nossas pernas, agradecida e admirada com o trabalho da polícia”, resume, emocionado. Desde fevereiro, Ludwig comanda a PMERJ na Ilha da Paquetá.
Casado com a carioca Neide, ele tem três filhos, Victória, 6 anos, Giovanna, 5, e João Victor, 2. “Eles me fazem dançar música gaúcha, gostam de chimarrão e torcem pelo Grêmio”, conta. Além da Polícia, Ludwig tem a atuação como hobby. Mais do que isso, registrado como ator no sindicato gaúcho, ele está ensaiando com o elenco da peça “O Brinquedo de Deus” e aguarda o fechamento de um contrato para integrar o núcleo de atores da Record.
Loading ...
