Microsoft entra na disputa

O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, fez comentários bastante sórdidos sobre o Android, sistema operacional móvel da Google, durante a conferência Web 2.0 Summit, em San Francisco, EUA. Mas e sobre o iPhone? Nem tanto. Ballmer fez um ataque comum ao Android, afirmando que o sistema é muito complexo para usuários básicos. “Você não precisa ser formado em Ciências da Computação para usar o Windows Phone, mas precisa para o Android”, disse o CEO, de acordo com o portal Telegraph. O CEO também admitiu que os “smartphones Android serão os mais baratos, e teremos que baixar os preços dos dispositivos”. Mas Ballmer não foi tão rápido para julgar o iPhone da Apple. Ele elogiou o Siri, o assistente virtual com comandos de voz no iPhone 4S, e disse que a Apple é “uma boa concorrente, mas é diferente”. Ele, então, ressaltou a capacidade dos smartphones com o sistema Windows Phone para exibir informações em tijolos (tiles) na tela inicial para que os usuários não precisem percorrer um mar de ícones. “Um telefone com Windows faz as coisas acontecerem”, disse Ballmer. Vamos esperar para ver.

Venda de tablets ultrapassa netbooks

No segundo trimestre deste ano, o volume de tablets entregue pelos fabricantes para venda em todo o mundo ultrapassou, pela primeira vez, o de netbooks, segundo pesquisa da consultoria ABI Research. Foram 13,6 milhões de tablets contra 7,3 milhões de netbooks. No primeiro trimestre, os netbooks ficaram à frente dos tablets: 8,4 milhões de unidades contra 6,4 milhões de tablets. “Essa é uma tendência que não acreditamos que será revertida”, escreveu Jeff Orr, analista da ABI, em comunicado. “Como os dispositivos ocupam categorias diferentes, isso não representa um comportamento de substituição, mas uma mudança de liderança para o tipo de dispositivo mais interessante.” Impulsionando o consumo dos tablets está o iPad 2, da Apple, com 68% do mercado. “Os tablets são percebidos como sendo de uso mais fácil, comparado à interface com teclado e mouse dos netbooks. Aqueles que dispensaram o PC por ele ser mais difícil de ser usado vêem os tablets como uma oportunidade para acessar a internet. O custo, no entanto, não é uma razão para o consumidor comprar um tablet, já que o preço médio de um aparelho é de US$ 600, e um netbook custa metade disso”, escreveu Orr. A estimativa da ABI é de que 32 milhões de netbooks sejam entregues pelos fabricantes neste ano, contra 60 milhões de tablets. Os netbooks ainda têm demanda em países com baixa penetração de PCs e de internet em banda larga. Os tablets atenderão mercados como a Europa Ocidental, os EUA, o Japão e a Coreia do Sul.

Nossa internet deve melhorar

“Não estou dizendo que a nossa internet é uma maravilha. Mas ela não está tão fora assim. As pessoas têm direito de reclamar e nós temos que cobrar cada vez mais. Agora, eu não acho que nós estejamos tão defasados em relação aos outros lugares”. Essa seria a visão de Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, quando questionado sobre a qualidade da internet banda larga brasileira em entrevista. O ministro acredita que a internet nacional poderá se igualar em velocidade à de países desenvolvidos até o ano de 2014. “A Itália e a França licitaram celular de quarta geração agora, setembro, outubro. Nós vamos fazer em abril do ano que vem. A tendência é que até 2014 nós vamos estar equiparados com esses países”, afirmou. Paulo Bernardo ainda informou que ainda está em discussão na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um plano de metas de qualidade, o qual, segundo ele, forçará as concessionárias a entregarem maiores percentuais do plano de banda larga contratado. Hoje, devido à falta de regra direta nesse tópico, há concessionárias que entregam apenas 10%.

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