Agropecuaristas são convidados para conhecer novo programa, que financia agricultura de baixo carbono

Gerente do BB, Carlos Alberto Dutra: expectativa positiva com o programa

Amanhã, às 16h, na agência do Banco do Brasil, será apresentado a um grupo de agropecuaristas o programa ABC, da instituição financeira. São recursos públicos para a agricultura de baixo carbono (daí a designação do produto). O foco é a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa na agricultura. O ABC é uma linha de crédito de investimento.

O gerente-geral da agência do Banco do Brasil em Livramento, Carlos Alberto de Barros Dutra, disse ontem que estarão vindo ao município um técnico do BB e uma equipe representando a superintendência no Estado, com a finalidade de proporcionar esclarecimentos acerca de 60 agropecuaristas a respeito da linha de financiamenot, cuja finalidade é, além da redução das emissões de gases originados nas atividades agropecuárias, contribuir para a redução do desmatamento. Terão acesso produtores rurais cadastrados na instituição.

“Aqueles que tem cadastro e conta em outras instituições bancárias podem simplesmente realizar seu cadastro de dados e informações para análise e, a seguir, terão acesso ao ABC” – disse Dutra ontem, durante entrevista exclusiva.

“As garantias são as usuais, exigidas no Crédito Rural e as parcelas de pagamento podem ser semestrais ou anuais, também sendo observado o projeto técnico e o fluxo de receitas da propriedade beneficiada. O crédito é liberado em parcelas, conforme o cronograma projetado” – refere Dutra.

Conforme o gerente, a linha de financiamento registra limite financiável de até R$ 1 milhão por beneficiário por ano-safra, independente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural.

“É uma linha interessante, especialmente pelos juros e prazos” – comenta. O programa ABC registra juros fixos efetivos de 5,5% ao ano, enquanto os juros do crédito rural, por exemplo, mantêm a taxa de 6.75% ao ano. Os prazos são definidos conforme o projeto de assistência técnica e o fluxo de receitas da propriedade, podendo ser de 96 ou 144 meses, existindo a possibilidade de elevação para até 180 meses. A carência é de 6 meses, podendo alcançar 12 ou 36 meses, dependendo do projeto.

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