Caminhada marcou a promoção de um seminário agendado para o mês de maio

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Criança emocionada ergue a mão em apoio ao dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo. Passeata pioneira sobre o movimento

Ontem, quarta-feira, aconteceu a passeata em prol do dia Mundial de Conscientização do Autismo. O grupo formado por alunos de escolas públicas e particulares, professores, pais e colaboradores saiu do Parque Internacional por volta das 14h30 em direção à Praça General Osório.

O grupo seguiu por toda a rua dos Andradas e foi acompanhado por uma viatura da Polícia Militar e da Fiscalização de Trânsito que deu apoio durante toda a caminhada. As crianças e professores seguiram de mãos dadas durante toda a passeata exibindo faixas de apoio e solidariedade com a causa.

Outros movimentos também participaram do evento, como a Associação de Deficientes Fraternos, tendo como presidenta Berenice Dias. A presidente comentou, “que trabalhos desse nível são importantes para a sociedade que precisa conhecer as suas necessidades e perder o medo e preconceito de pessoas com causas especiais”.

Berenice ressaltou ainda, na companhia de colegas, que a cidade ainda padece de uma estrutura que abrace pessoas com dificuldades de locomoção e projetos assim são importantes para chamar a sociedade para o debate. Caminharam lado a lado, alunos e professores das escolas Dr. Eldio, General Neto, Rivadávia Corrêa, Saldanha Marinho, Moisés Viana, Escola Pé de Moleque e Escola infantil Alfabeto, membros da APAE, a presença do vereador Danúbio Soares e apoio do CCEE.

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Grupo se concentrou no Parque Internacional para primeira passeata sobre o autismo na cidade

A reportagem conversou ainda com o vereador Carlos Nilo, responsável pela passeata, que disse se sentir muito feliz com a presença de populares, escolas e professores, e pontuou a presença inclusive de pessoas com necessidades especiais na passeata: “este é um marco para nossa cidade, o que desejamos é fazer um centro integrado de atendimento, a passeata é só um meio de dizermos que estamos aqui”, frisou o vereador.

Mães e professores que participaram da passeata disseram apoiar a causa e incentivam a toda a comunidade a conhecer de perto e a desmistificar ideias pré-formadas sobre as crianças excepcionais. O evento terminou na praça em frente à Prefeitura com a confraternização de todos.

^[3]Ana Reck, professora na APAE e presente na caminhada com um grupo de adolescentes falou sobre a importância do evento: “a nossa participação é muito importante porque também trabalhamos com crianças autistas, um trabalho diário, a nossa associação apóia o projeto do vereador Nilo para procurar alternativas de tratamento para essas crianças. A passeata é importante para dar conhecimento à sociedade sobre a situação do município”.

^[4]Heloisa Rodrigues é mãe de Rodrigo Rodrigues, uma criança especial com 9 anos de idade e diagnosticado aos 2 anos, ela afirma que desde então tem sido uma luta constante. A mãe disse que todo o tratamento é particular, inclusive a medicação e conclui: “ele teve a adaptação normal para uma criança justamente por ser excepcional, ele é muito inteligente e tem interagido muito bem. Eu vim para a passeata para participar e representá-lo e prestigiar a causa juntos com os professores que são excelentes profissionais. Eu espero que com esta passeata seja o início de uma luta e que consigamos organizar nosso movimento e solucionar questões importantes além de somar melhorias.

^[5]Professora da escola Dr. Elbio, Carmem Regina Saglio, “recebi o convite do vereador para participar da passeata até mesmo porque nós temos na escola crianças também excepcionais do autismo e apoiamos esse movimento. Nossos alunos especiais frequentam normalmente a escola, e principalmente a sala de recursos e os professores são orientados para fazerem o trabalho e integração de acordo com o avanço de cada um. Eles participam do recreio normalmente e interagem com outras crianças também”.

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