Conmebol só multa Real Garcilaso

Atleta gaúcho lançou campanha ontem em Porto Alegre

Real Garcilaso em US$ 12 mil (R$ 27,8 mil) pelo episódio de racismo envolvendo o volante Tinga.

A decisão foi tomada de forma colegiada pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, que optou por uma pena mais branda. A entidade afirmou que em caso de reincidência, o Garcilaso terá que atuar com portões fechados.

“A Conmebol reitera seu compromisso de combater qualquer forma de discriminação e atos racistas em suas competições. Reforçamos a vigilância das equipes arbitrais e dos delegados das partidas para advertir e denunciar este tipo de infração”, escreveu a Conmebol na mesma nota.

Tinga, em entrevista à Rádio Bandeirantes, criticou o fato da Conmebol ter apenas multado o time peruano: “Poderia ser 100 mil dólares, 200 mil dólares.

O número não vai mudar nada. Mas a punição deveria fazer o clube entrar em uma ação ou um projeto contra este tipo de atitude. Seria muito melhor fazer o clube produzir algo positivo e não negativo.”

O volante do Cruzeiro, foi alvo de gestos racistas por parte da torcida do Real Garcilaso na noite de 12 de fevereiro, na derrota do time mineiro por 2 a 1 no Peru em sua estreia na Libertadores.

Na ocasião, Tinga entrou em campo no segundo tempo e, sempre quando pegava na bola, era hostilizado pelos torcedores, que faziam gestos e sons imitando macacos. Tinga virou um símbolo para campanhas anti racistas e ontem lançou uma campanha da Cufa-RS- Central Única de Favelas contra todo o tipo de preconceito.

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