Atualização importante da Apple

A Apple lançou ontem o iTunes 10.5. Ele prepara o caminho para o iOS 5, que será lançado hoje. A principal novidade fica de fora para os brasileiros, que é o iTunes in the Cloud. Ele permite armazenar as compras no iCloud, tornando-as disponíveis em qualquer dispositivo associado à conta depois, além de facilitar o download dos itens comprados anteriormente. O melhor recurso (válido aqui) mesmo fica por conta da sincronização via Wi-Fi, que não depende de nada sofisticado nem serviços extras: com o iTunes 10.5 e iOS 5 será possível soncronizar o iPhone, iPad ou iPod touch pela rede Wi-Fi. Basta manter os dispositivos na mesma rede (algo comum ao usar um notebook, mas nem sempre um PC com rede cabeada). Quem for atualizar para o iOS 5 pode aproveitar e já instalar esta versão do iTunes. Recursos como o iTunes in the Cloud, iTunes Match e algumas coisas da loja não funcionam no Brasil, mas independente disso o iOS 5 trará diversos novos recursos, sendo uma atualização importante. Em resumo: nova central de notificações (inspirada na do Android?); iMessage; Newsstand; Reminders; integração com o Twitter em boa parte dos apps nativos; melhorias no controle da câmera, incluindo uso do botão de volume para tirar foto, e inclusão de um botão para a câmera na tela travada. Outra grande novidade do iOS 5 é a eliminação da dependência de um computador para configuração, facilitando a vida de quem tem um produto com iOS como único equipamento para acessar a internet. O iOS 5 poderá ser instalado no iPhone 3GS, 4 ou 4S, iPod touch de 3ª e 4ª gerações e nas duas versões do iPad. O download da nova versão do iTunes pode ser feito no site da Apple, tanto para Mac como para Windows – quem já tem o iTunes pode contar com a atualização, normalmente mais prática.

Padrão não pode ser imposto

A Google lançou uma versão preview de uma linguagem de programação na web chamada Dart, com a qual os engenheiros da companhia esperam resolver alguns dos “defeitos” da conhecida linguagem JavaScript. Os objetivos da Google com a Dart são criar “uma linguagem estruturada, mas flexível, para a programação na web”, escreveu o engenheiro de software da equipe da Dart, Lars Bak, em um post no blog oficial da companhia. Apesar de Bak não ter mencionado o nome JavaScript, as habilidades da Dart lembram as dessa linguagem, e ela também resolve alguns dos problemas de organização e escalabilidade que têm sido ligados ao JavaScript. Em documentos vazados, os engenheiros da Google se mostraram frustrados por “falhas fundamentais que não podem ser corrigidas com a mera evolução” do JavaScript. Feita para a criação de aplicativos web, a Dart é uma linguagem de programação orientada a objetos, podendo ser usada para fazer rapidamente projetos pequenos, assim como para desenvolver aplicativos web em maior escala. A Dart permite que o programador adicione variáveis sem definir o seu tipo de dados – chamado tipagem dinâmica – ou definir seus tipos de dados, processo chamado de tipagem estática. A tipagem dinâmica é melhor para projetos pequenos que precisam ser construídos rapidamente, enquanto que a tipagem estática ajudará a acelerar programas web em larga escala. A versão preview da linguagem inclui um compilador e uma máquina virtual, juntamente com um conjunto de bibliotecas básicas. Para fazer suas criações Dart rodarem nos navegadores, os programadores podem compilá-las para JavaScript usando uma ferramenta incluída no pacote Dart. A Google gostaria que cada navegador incluísse uma máquina virtual Dart nativa, sobre a qual os programas Dart possam rodar. Atualmente, nem mesmo o navegador da Google, o Chrome, tem suporte para a Dart. “Planejamos explorar essa opção”, escreveu Bak. A Google precisará fazer muita campanha se realmente quiser que a Dart substitua o JavaScript na web. Na última estimativa mensal de popularidade de linguagens de programação a Tiobe Software colocou o JavaScript como a 10ª linguagem mais usada de modo geral. A Dart não é a primeira tentativa da Google de criar uma linguagem de programação para resolver problemas de linguagens mais antigas. Em 2009, a gigante de buscas lançou a Go, que foi criada pela empresa como uma alternativa para as complexidades do C++, da Java e outras linguagens tradicionais. O engenheiro Bak planeja revelar mais sobre a Dart durante a conferência GoTo, que acontece esta semana na Dinamarca.

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