Como está a segurança no presídio?

Após três celulares serem encontrados com apenados da penitenciária estadual, em Sant’Ana do Livramento, diretores contam como funciona o controle de dententos no sistema prisional

 

Ao fim da noite da última segunda-feira, 3 de fevereiro, o supervisor da penitenciária estadual, situada no município, encontrou três aparelhos de telefone celular durante a revista na galeria C, do presídio. Segundo ele, os aparelhos foram jogados pelos apenados, no pátio interno. Foram encontrados um Smartphone com um chip, um telefone celular com dois chips e um outro aparelho celular, sem chips. Todos estavam em perfeitas condições de uso. Mediante a esses fatos, a reportagem do Jornal A Plateia, procurou a direção da penitenciária, a fim de saber como funciona os procedimentos de segurança no presídio local. A seguir, confira a entrevista com Carlos Ronaldo L. Pinto, Delegado Substituto, responsável pelo sistema prisional, que destacou: “nos últimos anos tem melhorado bastante, neste Governo foram realizados diversos investimentos na área Penitenciária, com aquisição de viaturas, armamentos, coletes balísticos, algemas, reformas e construções de novos Estabelecimentos Prisionais, existindo a expectativa de outras melhorias, como bloqueadores telefônicos, e aparelhos de raio X para um melhor controle de entrada de materiais”.

A Plateia: Como é realizado o monitoramento dos apenados? Existem câmeras, bloqueadores telefônicos?

Carlos Pinto: Através de 6 câmeras, sendo que 5 com visão interna e 1 no portão de entrada, e ainda através da vigilância dos Agentes Penitenciários (APs), não existindo bloqueadores telefônicos.

A Plateia: Como é realizado o procedimento de vigia, por agentes?

Carlos Pinto: É realizado através de AP que monitoram os presos 24 horas, realizam revistas nas celas diariamente. É feita conferência nominal dos apenados 2 vezes por dia.

A Plateia: Qual a principal dificuldade, em relação a segurança, dentro da penitenciária?

Não há dificuldades em relação a segurança, mas há necessidade de materiais mais eficientes para o controle da entrada de materiais ilícitos e melhorias de equipamentos de proteção individual dos APs.

A Plateia: Qual o número de apenados, existentes hoje, dentro da penitenciária?

Carlos Pinto: 173 – fechados 150 / externos 23.

A Plateia: Qual a capacidade máxima de apenados que comporta a penitenciária?

Carlos Pinto: 144 apenados.

A Plateia: Existe algum tipo de procedimento de reeducação do apenado, como atividades realizadas dentro da penitenciária?

Carlos Pinto: são oferecidos vários cursos, entre eles Pronatec Prisional, o qual está em andamento, Brasil Alfabetizado, atividades de artesanato, e há ainda, 2 PACs, um com a Prefeitura Municipal com 20 vagas, e um com a Defensoria Pública, com 1 vaga, onde os apenados são remunerados e recebem redução da pena.

A Plateia: No último dia 3 de março, segundo informações policiais, foram encontrados 3 aparelhos de celular com chips dentro da penitenciária, que supostamente seriam utilizados por apenados. Analisando isso, qual o controle que é realizado para a entrada de materiais e de visitantes dentro da penitenciária?

Carlos Pinto: Todo o material e visitante que entra na PESL passa por revista realizada pelos APs, com o auxílio do detector de metais manual.

 

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