Paralelo 31 e a carreira solo de André Simões

Músico e vocalista da Paralelo 31 conta sua história e os projetos para os próximos meses

André Simões, vocalista da banda Paralelo 31, está iniciando sua carreira solo como cantor, com o lançamento do clipe da música Tatuagem. André conta que sempre foi mais compositor do que músico em si, e que sempre compunha muita coisa que não cabia dentro do propósito da banda, que é de Rock e Pop Rock. Por esse motivo, ele decidiu se aventurar na carreira solo, iniciando o projeto André Simões Acústico. Segundo ele, a banda Paralelo 31 também segue as atividades com novas composições – neste momento está sendo realizado o processo de triagem das músicas que serão lançadas em 2014. André Simões integra a banda Paralelo 31 como vocalista, e tem como parceiros Fernando wetphalen, na guitarrista; Pato Chein, no baixo e Augusto Machado, como baterista.

A Plateia: Qual é a influência da música na sua vida?
André Simões: Eu lembro da música na minha vida desde quando eu era bem criança. Naquela época, eu ouvia Cazuza e RMP, tem músicas que nunca mais escutei, mas que tenho na cabeça. Desde pequeno, eu fazia brincadeiras, compunha musiquinhas, mas foi na adolescência que isso se fortaleceu. Não me lembro de nenhuma fase da minha vida sem música.

A Plateia: Quando você começou a cantar?
André Simões: Antes de ser vocalista, nas minhas primeiras bandas, eu era baterista. Na época, nós queríamos tocar músicas estrangeiras que gostávamos, então, como eu entendia bastante inglês, o pessoal me pediu para cantar. Depois disso, comecei a tocar violão.

A Plateia: Como se formou a Paralelo 31?
André Simões: A Paralelo 31 começou em 2006. Na formação original a gente já vinha de outras bandas. Foi nesse ano que começaram as aulas da UNIPAMPA, onde acabamos nos conhecendo, e começamos a tocar nas festas de faculdade. O nome da banda é pelo paralelo que corta a cidade, foi uma brincadeira que acabou dando certo.

A Plateia: Quem é o seu maior ídolo da música?
André Simões: Mike Patton é um cara que eu considero como uma das maiores vozes e mentes brilhantes da música mundial. Uma coisa que eu aprendi com ele é essa questão de ele não ter um compromisso com um ou outro estilo musical, sem perder a característica dele. É uma inspiração. No Brasil, é o Humberto Gessinger, que dispensa qualquer apresentação.

A Plateia: Como foi a gravação do CD esperando o amanhecer, da Paralelo 31?
André Simões: Olha, foi meio traumática para a gente, porque no meio da gravação do disco, com quase todo o CD gravado, dois integrantes resolveram sair da banda, então a galera vazou e ficamos apavorados. Começamos a gravar muita coisa, encontramos outros dois integrantes que completam o grupo até hoje. O CD foi todo gravado em Livramento, a mixagem em Porto Alegre e a masterização em São Paulo.

Plateia: O público pode esperar mais discos?
André Simões: Sim, tanto da Paralelo 31, quanto da minha carreiro solo. Após o lançamento das músicas, talvez a gente faça uma compilação de tudo. Esse formato de show que eu faço não depende de uma grande estrutura, tenho feitos vários shows na região em bares. A ideia é produzir o meu show e, a partir daí, ir divulgando.

 

A Plateia: Hoje você vive da música?
André Simões: Não.

A Plateia: É possível viver da música na região?
André Simões: Eu acredito que é difícil. Independente do estilo, não é muito fácil. Não sei se tem gente que vive exclusivamente da música em Livramento, a não ser se tenha alguma outra atividade aliada a isso, ou dê aulas, ou produza, ou tenha um estúdio. Acho que falta espaço, não se tem uma cultura de música ao vivo, nem de incentivo ao artista local.
A Plateia: Vocês têm fãs fiéis, que acompanham o trabalho de vocês ou fã-clubes?
André Simões: A gente tem aqui em Livramento um pessoal que acompanha bastante, que está sempre junto. E temos fã-clube em Cruz Alta e em Santa Maria.

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