Marcha Binacional pela Legalização da Maconha ocorre neste sábado

Organizadores não descartam o consumo do entorpecente por participantes

A estudante Bárbara Larruscahim e o técnico de som Diego Arias

A tarde de sábado, certamente, será marcada na Fronteira da Paz, em função do Movimento Fronteiriço Pró-legalização da Maconha, conforme anunciaram, na quinta-feira, 14, a estudante Bárbara Larruscahim e o técnico de som Diego Arias, durante entrevista no programa Canal Livre da rádio RCC FM.

A concentração ocorre às 14h, na Praça General Osório, e a marcha terá início por volta das 16h, seguindo pelas principais ruas de Livramento e Avenida Sarandi, em Rivera-Uruguai.

Conforme declarado pelos membros da organização, o interesse do grupo é provocar, de forma pacífica, o debate e comemorar os avanços do Uruguai frente à regularização da maconha. A votação no senado uruguaio aconteceu ontem (ver em A Plateia en Español). “A causa é muito mais profunda do que ser usuário ou não”, destacou a dupla, respondendo à primeira pergunta do programa sobre se eles seriam usuários.

Os organizadores ainda informaram que a marcha também servirá como reivindicadora de um projeto similar no Brasil, para a descriminalização da maconha. Ao serem indagados sobre o uso do entorpecente durante a marcha, eles destacaram que, possivelmente, isso possa ocorrer. “Não temos como controlar todos os participantes, e vamos receber integrantes do movimento de Porto Alegre, então é possível que isso ocorra, já que teremos diversos usuários. Quero deixar claro que não estamos fazendo apologia ao uso de drogas, pelo contrário, queremos alertar a sociedade para este tema que está tramitando no Uruguai”.

Brigada Militar 

Conforme o major Marcelo Gayer Barbosa, chefe da Agência de Inteligência do 2º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar e, na oportunidade, comandante do Regimento, o evento será acompanhada de perto pelo policiamento militar, no sentido de garantir a segurança dos manifestantes e evitar qualquer tipo de excesso. “Vamos coibir qualquer tipo de crime que possa estar ocorrendo, por ventura, dentro e fora da marcha. Quero alertar aos participantes que portar ou consumir entorpecentes no Brasil é crime e vamos agir dentro da lei”, destacou o major Gayer.

O policiamento será reforçado durante todo o trajeto da marcha, na região central de Livramento até junto à linha divisória com Rivera.

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